Diretor do Iapep nega atraso de pagamento a hospitais

Garantia foi dada pelo diretor-geral do órgão, durante audiência pública na Alepi

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"Não há qualquer atraso de pagamento no Iapep. É uma inverdade as denúncias que estão sendo divulgadas na imprensa?. A garantia foi dada na manhã desta quarta-feira (3), pelo diretor-geral do órgão, Antônio Rufino Sobrinho, durante audiência pública na Comissão de Administração da Assembleia Legislativa do Piauí.

Antônio Rufino começou suas explicações com a apresentação das leis que modificaram o sistema previdenciário do Brasil e do Piauí e que, segundo ele, mudaram a trajetória do órgão no Estado. ?O Iapep agora cuida da previdência e da assistência à saúde, sendo o responsável, também, pelo pagamento de aposentadorias e pensões dos três poderes, do ministério público e do Tribunal de Contas do Estado. Aquele Iapep antigo acabou?.

Acrescentou que o órgão agora é fiscalizado semestralmente pelo Ministério da Previdência Social e dessa fiscalização depende o certificado de regularidade previdenciária, sem o qual o governo estadual não pode contrair operações financeiras. ?Somos um dos órgãos mais fiscalizados da administração pública e nenhuma irregularidade foi encontrada?.

Ao falar do Iapep Saúde, Rufino disse que ele se constitui numa das maiores obras do governador Wellington Dias. Porque sem ele a maioria dos servidores públicos estaria hoje engrossando as filas do Sistema único de Saúde (SUS). Pelo plano familiar, o servidor paga pouco mais de R$ 12 por mês e toda a família tem assistência.

Lembrou que em 2007, quando assumiu a direção do Iapep, o valor de uma consulta era de R$ 21 e hoje o órgão paga R$ 32, por entender que o contato do paciente com o médico é o passo mais importante para um tratamento. ?Antigamente, o Iapep recorria ao Tesouro Estadual todos os meses, mas no ano passado já apresentou um superávit de mais de um milhão de reais. Isso é resultado do controle das despesas feito pela nossa gestão?.

Sobre as denúncias de atraso de pagamento a clínicas e hospitais pelo plano de saúde Plamta, Antônio Rufino também garantiu que ele não existe. Explicou aos deputados que no contrato entre o Iapep e os prestadores de serviço há uma cláusula que estabelece o pagamento em até 90 dias, para que as contas apresentadas possam ser analisadas. ?Os planos privados também funcionam assim, pois existem normas e nós as seguimos?.

Ele acrescenta que no Iapep há planejamento, organização e controle. ?Se o Iapep é tão ruim, porque não há pedidos de descredenciamento? Pelo contrário, recebemos muitos pedidos de credenciamentos?.

De acordo com os números apresentados aos parlamentares, o Plamta hoje conta com 187.167, dos quais 184 mil já passaram do período de carência, e é responsável por 52% do mercado de plano de saúde do Piauí. O pagamento médio é de R$ 33,65, bem inferior ao cobrado pelos planos privados. O Plamta garante internação e qualquer tipo de tratamento em qualquer hospital da rede credenciada.



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