Escutas obtidas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato apontam que o doleiro Alberto Youssef, preso em março sob a acusação de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões, tinha ligações com a cúpula de três empreiteiras. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, as gravações mostram conversas do doleiro com Eduardo Leite, vice-presidente da empreiteira Camargo Corrêa, um dos focos da investigação da PF por participar de um consórcio que constrói a refinaria Abreu e Lima.
A investigação mostrou também trocas de mensagens de Youssef com o presidente da UTC/Constran, Ricardo Pessoa, e com o diretor financeiro da OAS, Mateus Coutinho. Segundo a Folha de S.Paulo, o advogado da Camargo Côrrea não quis comentar sem conhecer o contexto das gravações. A UTC/Constran confirmou a troca de mensagens entre o executivo e o doleiro, mas não quis se manifestar sobre que tipo de relação que eles mantinham. Já a assessoria da OAS não quis se pronunciar sobre a suposta relação de seu diretor financeiro com Youssef.
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