Geraldo Carvalho defende, em sabatina, a redução de jornada de trabalho

Candidato disse na sabatina que defende a redução da jornada de trabalho

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Sabatina com Geraldo Carvalho | Raissa Morais
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O candidato ao governo Geraldo Carvalho (PSTU) participou da sabatina realizada pela Rede Meo Norte. Ao chegar à TV, ele disse a sabatina é mais uma oportunidade que tem para apresentar o programa que vai solucionar os problemas da classe trabalhadora no Piauí.

Professor e sindicalista, o candidato disse que a campanha do PSTU nesta eleição está junto com o Polo Socialista e Revolucionário, que aglutina ativistas, organizações políticas do campo da esquerda e luta pela reconstrução de uma saída para imensa crise que atravessa o país. "Não estamos muito preocupados com o voto, é importante o voto para fortalecer e unificar a nossa classe, das candidaturas e de um programa que possa unificar a classe trabalhadora".

Debate com Geraldo Carvalho no Agora (Raissa Morais)

Ele fez uma análise dos demais candidatos e disse que as demais candidaturas do partido, como Vera Lúcia a presidente. "Nossas candidaturas estão a serviço da luta e da organização da classe trabalhadora. Não acreditamos que Bolsonaro possa resolver o problema da fome, do desemprego, da falta de moradia, os problemas que afetam o povo pobre do Brasil", diz, enfatizando que Bolsonaro tem projeto de ditadura.

No Piauí, ele disse que Silvio Mendes é o candidato de Bosonaro, que tem como princiopal representante o ministro Ciro Nogueira, e não vai resolver problema de desemprego.

Por outro lado, ele disse que o candidato do Karnak, representado por Rafael Fonteles, também não vai resovler o problema da educação, do desemprego, da fome e dos problemas sociais. "Há um abandono das áreas sociais do estado", disse.

Geraldo Carvalho durante sabatina Meio Norte (Divulgação)

Revolução socialista

O PSTU tem três programas fundamentais e disse ser necessário montar programa de obras ppúblicas para integrar comunidades rurais, investir em energia elétrica, água, construir hospitais, creches. "É preciso que o estado mude de lado, pois até hoje, o estado está voltado para o agronegócio e grandes empresas", disse.

Pretende fazer mudança na jornada de trab alho. "Estamos na época da indústria 4.0, é preciso reduzir a jornada de trabalho para gerar mais emprego", disse, enfatizando ser necessário investir na agriucltura familiar. "O agronegócio vai ficar em segundo plano. Não é possível que Piauí produza milhões de grãos, enche bolso de meia dúzia de pessoas e não alimente a população. A fome no Brasil é gritante e tenho certeza de que a população vai estar ao lado deste programa", diz, enfatizando que vai criar os conselhos populares da reforma agrária, do transporte, da saúde.

Segurança

Geraldo Carvalho defende que a UFPI e IFPI tem especialistas na área de segurança e estão elaborando um plano com a desmilitarização da polícia. "HOje a polícia está a favor do estado e não da sociedade", diz, enfatizando a polícia de ciclo único, que prende e investiga.

"Precisamos de um plano de segurança de curto, médio e longo prazo", diz, enfatizando que o programa de segurança é pensando na cabeça do pobre. "É preciso mudar a concepção de polícia", disse.

Alianças

O candidato disse que a estrutura pol´tiica que tem não permite resolver os problemas da população trabalhadora. "Temos a paciencia de construir e não queremos fazer essa mudança sozinha, chamar a classe trabalhadora, os aposentados, o micro e pequeno empresário, o comerciante. Nessa estrutura só quem se dá bem é quem está no topo da pirâmide e precisamos fazer uma ruptura", disse que a aliança com quem está no poder não vai acontecer.

Ele disse que precisa ter paciência para uma revolução. "Estamos sentindo uma compreensão maior agora do que em eleições anteriores. A realidade se modificou. Eu vou participar de um governo dentro da estrutura atual para que? Do ponto de vista pessoal não preciso e do ponto de vista da classe trabalhadora não vou poder fazer nada", disse, colocando em questão a capacidade de Sílvio Mendes e Rafael Fonteles de resolver os problemas mais graves da população, como a fome, desemprego, violência contra a mulher, pois no Piauí só existem quatro delegacias especializadas para a mulher.

O PSTU e o polo socialista defendem uma reorganização social. "O governo dos ricos são incapazes de resolver nossos problemas, dos trabalhadores, do povo pobre, da juventude. Se não mudar, vamos ser empurrados cada vez para o caso", disse.

Candidato defende desmilitarização (Raissa Morais)Carga horária para trabalhadores

O candidato disse que a reforma trabalhista de 2017 fez aumentar o desemprego. "O emprego é uma necessidade, é preciso redistribuir a carga horária existente como fez a Alemanha e vários países da Europa", disse.

No processo de monocultura e desindustrialização não é possível gerar empregos sem medidas estruturais e defendeu forte estrutura do estado a partir das necessidades da população e não a partir dos lucros que vai gerar para as empresas.

"Metade da população brasileira com idade para trabalhar está fora do mercado de trabalho", diz, destacando que o problema se agrava entre os negros, comunidades quilombolas, mulheres.

Ele defendeu um imposto progressivo. "Os ricos não pagam impostos, quem vive de dividendos não paga imposto e sim, quem paga tributos, são os trabalhadores".

Programas de distribuição de renda

Os programas de distribuição de renda são inaceitáveis. O salário mínimo não dá para uma familia de 4 pessoas sobreviver. Os dados do Dieese afirmam que são necessários salário mínimo de R$ 6 mil reais para uma família de 4 pessoas. Os pisos das categorias enfermagem e profesor estão baixos.

Segundo o candidto, é necessário recuperar o salário para aumetnar o consumo. "Durante a pandemia cresceu o número de bilionários no Brasil e no Piauí também. A riqueza está concentrada demais e nossa candidata a presidente diz que é preciso expropriar as 100 maiores", disse.

Ele garantiu que num eventual governo do PSTU, os programas sociais não acabariam e reafirmou que haveria sim mais infestimentos para os pequenos e para os trabalhadroes. Ele citou que o Piauí concedeu R$ 2 milhões de isenção fiscal para empresas e por que não fazer essa renúncia para agricultura familiar.

Violência contra mulher

O estado pode desenvolver ações no sentido de combater a violência contra a mulher, empregando mais mulheres para trabalhar nessa equipe. "Precisamos de outra estrutura para atender as mulheres vítimas de violência, pois da forma como as delegacias que estão ai, as mulheres são mais atacadas quando precisam ser atendidas", diz, questionando por que o estado constrói estrada para o agronegócio e faz saneamento básico para construção de um shoppping. "O estado pode fazer muito em defesa das mulheres, da população LGBTQIA+, dentre outras", disse.



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