Gustavo Henrique sobre eleição presidencial: “Eu me silencio”

Gustavo Henrique, do Patriota, participou de Sabatina nesta terça-feira (30) na Rede Meio Norte

Gustavo Henrique na sabatina | Raissa Morais
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O candidato a governador Gustavo Henrique (Patriota) foi sabatinado na Rede Meio Norte nesta terça-feira, 30, no Jornal Agora. A sabatina foi conduzida pelos jornalistas Ananias Ribeiro, Francy Teixeira, Arimatea Carvalho, Sávia Barreto e Apoliana Oliveira.

Rafael Fonteles, do PT, foi o primeiro candidato sabatinado na tarde de segunda-feira (30). 

O candidato, servidor público municipal e advogado, disputa pela primeira vez o cargo de governador. Ele registrou o plano de governo em cartório com cláusula de renúncia em caso de descumprimento.

"O registro que fizemos em cartório como documento público, assinando carta de renúncia para aumentar a credibilidade com relação ao eleitor cético", diz, enfatizando que o brasileiro escolhe alguém para votar e pediu aos eleitores que compare as propostas. "Estou colocando em risco um possível mandato em caso de descumprimento. Quando eu não cumprir, o eleitor pode pedir o impeachement", disse.

O programa de governo tem o agronegócio, empreendedorismo e disse que a principal característica é a despolitização de áreas cruciais como a segurança, educação e saúde. "`Precisamos gerar ambiente de segurança e criar ambiente em que médico de grife de Teresina possa ir ao interior e tenha condições estruturais para fincar residência", disse, afirmando que vai melhorar o sistema de regulação do SUS. "Queremos que servidores da saúde tenham prazer em trabalhar onde mora e com isso vamos evitar a ambulância terapia", disse.

Candidato Gustavo Henrique na sabatina do Agora (Raissa Moraes)

Na educação, ele disse que não deseja ser governador de inaugurar escolas novas, pois tem estruturas novas. "Vamos requalificar escolas que já temos, implementando recursos públicos em energia solar em todas as escolas, laboratórios de informática.

Despolitização

O Partido não tem nenhum deputado na Assembleia Legislativa. "Quando você é legitimado pelo povo, você tem força para resistir à mudança, pois quem quer contrariar a grande opinião pública?", questiona.

Ele disse que mudar cultura não é fácil e disse que os vereadores, mesmo estando na oposição, aprovou projetos do Executivo ne Teresina. "Entendo que política é missão e não meio de vida", disse.

Candidato promete punir corruptos (Raissa Morais)

Eleição para presidente

Gustavo Henrique disse que ser patriota independe de lado. "Abraçar bandeira independe de questão ideológica", disse, enfatizando que o partido resolveu não dar apoio a nenhum candidato a presidente neste primeiro turno.

"Temos eleitores do atual presidente e do ex-presidente. Dentro desse ambiente de harmonia de desigual que vamos implementar um projeto para o Piauí, colocando todo partido político colocando as opções para o eleitor", disse, enfatizando que o Patriota tem uma administração plural.

O Patriota é aberto, plural e a chapa proporcional para federal e estadual tem candidatos de todos os credos e de várias profissionais. "Temos pluralidade respeitada. Tenho que respeitar a decisão do partido e respeitar nossos candidatos para não desarmonizar a chapa", declarou, afirmando que não tem medo de perder voto ao não dizer em quem votará para presidente. "Precisamos desfundamentalizar a política e ter um processo eleitoral mais civilizatório", disse, afirmando que está analisando o seu candidato a presidente.

Candidato não quer ser governo de inaugurar escola, vai aproveitar estrutura já existente (Raissa Morais)

Segurança pública

A segurança será despolitizada e comandada por alguém de crivo técnico. "Não iremos nomear deputado ou suplente", diz, declarando que não quer ser governador que anuncia edital de concurso no final do ano.

O Piauí, segundo o candidato, diz que fará concurso anual de 3.500 para PM, 1000 para Polícia Civil e também para Corpo de Bombeiros e descentralizar o Instituto Médico Legal. "Dá para regionalizar e ter bombeiros em Campo Maior e estimular os municípios a criar a guarda municipal", disse, enfatizando que a implantação de guarda municipal é irreversível.

"Os guardas municipais fazem programa louvável", disse, enfatizando que vai colocar delegacias nas cidades. "Isso não é utópico, é possível fazer", disse, enfatizando que é preciso atuar junto as famílias, com assistência social, com educação. "É preciso usar inteligência para desbaratar os bolsões do tráfico. Precisamos combater as facções que nasceram em mesas simples de bar e agrupamento de pessoas e foi avançando e precisamos para que ações efetivas de segurança sejam associadas a assistência social e educação", diz.

Apoios

A única defecção na chapa é do Dr. Vasconcelos e diz que após as eleições vai aferir o comportamento dos candidatos. "O momento agora é focar na nossa campanha. Construir chapa é difícil e muitos dos nossos candidatos talvez não teria condições em partidos grandes", disse.

O Fundo Eleitoral, para ele, gera problema, pois parte do eleitor acha que todos recebem igual. "O Fundo Eleitoral precisa ser revisto com urgência, pois foi feito para os partidos grandes e conclamo os futuros deputados para rever", diz, defendendo a pluralidade de partidos.

Grupos políticos

Gustavo Henrique diz que vê dois grupos antagonistas, com duas estruturas políticas avassaladoras. "O grande líder de um grupo estava no governo até pouco tempo atrás".

Do outro lado, um candidato tirado do bolso. Na questão regional, é uma situação complexa. Uma pessoa ligada ao ex-prefeito com espectro bolsonarista. "Por que o prefeito Firmino Filho não escolheu o atual candidato a governador para disputar a prefeitura? Questiona, afirmando que há muitas questões a serem resolvidas.

Ele disse que entrou na política nos movimentos estudantis. "Política se faz com respeito, inclusive, a quem carrega piano", disse.

Administração

O candidato disse que pretende tirar órgãos superpostos que atuam com as mesmas finalidades e objetivos. "Daí vamos gerar economia necessária para realizar os concursos. Precisamos de uma ordem e necessitamos de coragem para o enfrentamento", disse, enfatizando que as mudanças devem ser feitas no início do mandato.

"Não tenho dificuldade de dialogar e nem de ser convencido desde que haja fundamento", diz.

Conflito com Ravenna

"Não sou coronel e nem soldado, não sigo comando de ninguém, nosso partido faz campanha, estou nas ruas", disse.

Sobre a candidata, ele diz que nunca teve problema com nenhum candidato de forma pessoal. "O povo quer saber é de proposta", diz, convidando o eleitor para olhar suas redes sociais. "Não misturo a razão com emoção. Processo político eleitoral existem adversidades, mas no final, as pessoas precisam conviver", disse, convidado para que o eleitor acompanhe os candidatos e veja as companhias de cada candidato.

Corrupção

Ele disse que se eleito não vai roubar e se houver corrupção por parte de algum secretário ou gestor vai investigar e se, confirmado, será punido. "Não sou Deus e ninguém sabe o que se passa na cabeça das pessoas. De uma coisa eu sei: não irei prevaricar, eu sabendo de ato de corrupção, tomarei as providências. Vou mandar investigar, apurar e se houver excesso terá nosso reconhecimento e pedido de desculpa", disse, agradecendo o apoio do ex-senador João Vicente Claudino em apoio o candidato a senador do Patriota, Don Lotti.



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