Ministros do STF defendem punição severa nos casos de espionagem da Abin

Investigações da PF apontam que servidores da Abin realizaram monitoramentos ilegais com o objetivo de vigiar adversários políticos de Jair Bolsonaro

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Ministros querem punição rigorosa | Carlos Moura / STF
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Diante da recente revelação de um esquema de espionagem na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) demonstram profunda preocupação e defendem uma resposta enérgica contra os envolvidos no caso. Eles defendem investigação completa para atingir os responsáveis pelo esquema e resulte em punições rigorosas, incluindo a responsabilização dos mandantes das ações. 

Conversas reservadas com a CNN revelaram que existiam suspeitas anteriores na corte de que tais práticas poderiam ter ocorrido durante a gestão Bolsonaro. Um dos ministros destacou que, dada a hostilidade direcionada à Corte, não era surpreendente que o bolsonarismo tentasse algo nesse sentido. Ambos os ministros enfatizaram a necessidade de uma investigação completa que alcance os responsáveis pelo esquema de espionagem e resulte em punições rigorosas, incluindo a responsabilização dos mandantes por trás das ações.

Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), os servidores da Abin realizaram monitoramentos ilegais com o objetivo de vigiar adversários políticos de Jair Bolsonaro, jornalistas e até mesmo membros do mais alto tribunal do país. De acordo com informações obtidas junto à PF, o monitoramento ilegal ocorreu entre 2019 e 2021, afetando centenas de pessoas. A situação levanta preocupações sérias em relação ao estado da democracia e do Estado de Direito no Brasil.



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