Elmano só vai decidir reajuste das passagens de ônibus em agosto

Férrer também descartou a sugestão de estatização do sistema de transporte durante assinatura da obra de serviço da reforma na praça da Primavera.

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O prefeito Elmano Férrer (PTB) se reuniu ontem com representantes dos usuários de transporte coletivo, e afirmou que só irá decidir sobre o aumento da passagem de ônibus na capitalem agosto. Férrer também descartou a sugestão de estatização do sistema de transporte durante assinatura da obra de serviço da reforma na praça da Primavera.

?Recebi os representantes de estudantes, trabalhadores, moradores, os grandes usuários que pediram o congelamento. As empresas encaminharam oficialmente o pedido de reajuste para o dia 15 de julho?, explicou Elmano, ressaltando ainda que colocou três secretários para fazer parte de uma comissão técnica que está estudando a planilha apresentada para, só assim, tomar uma decisão com o parecer final.

O grupo de estudo da planilha é formado pelos secretários de Finanças, Administração, Governo e o Procurador Geral do Município e é presidido pelo suplente de vereador Inácio Carvalho (PMDB). ?Só depois de discutir a comissão técnica irei tomar a decisão em agosto. Estamos há 14 meses sem o reajuste, é preciso ter equilíbrio e decidir com a razão e não com a emoção?, frisou.

Na próxima semana, o prefeito deve receber o resultado da solicitação de verbas do projeto de mobilidade urbana para o município orçado em R$ 150 milhões através de recursos da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

De acordo com Elmano Férrer, o Plano Diretor de Transportes de Teresina também está em andamento.

?Precisamos ver a forma de como será realizada a integração. Ela aconteceu há 15 anos em algumas capitais do Brasil e não surtiram um efeito. Já foi feita a bilhetagem eletrônica, está sendo feita a padronização dos ônibus, as empresas já formaram um consórcio sem o qual a integração não poderá ser feita?, pontuou.

Ele demonstrou ser contra a ideia de estatização do sistema de transporte urbano. ?Estatizar é uma coisa que não deu certo em outros lugares. O governo tem tratar, trabalhar com o saneamento básico, educação, saúde. Não há razão para o Estado assumir o serviço, é um retrocesso. É um pensamento ideológico que caiu com o muro de Berlim. Respeitamos, mas discutir isso seria fugir do tema central?, concluiu. (S.B.)



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