Entre deputados, há acusados de homicídio e de desvio de recursos

Alguns chegam a tomar posse usando tornozeleiras eletrônicas

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Na lista de novos deputados que tomaram posse ontem na Câmara estão políticos acusados de crimes como exploração de trabalho análogo à escravidão e assassinato, além de suspeitos de participação em desvios de recursos públicos.

O delegado Francisco Tenório (PMN-AL) chegou a tomar posse em 2012 como delegado-adjunto da delegacia de acidentes de trânsito de Maceió utilizando uma tornozeleira eletrônica. O uso do apetrecho foi exigido pela Justiça após Tenório ser réu em dois processos nos quais é acusado de homicídio. O aparelho foi retirado oito meses depois.

Já os novos deputados Camilo Cola (PMDB-ES) e Urzeni Rocha (PSDB-RR) respondem pela prática de trabalho análogo ao escravo. Na lista divulgada na semana passada pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) consta o complexo Agroindustrial Pindobas, de propriedade do peemedebista. A Folha não conseguiu localizá-los ontem.

Weverton Rocha (PDT-MA) assume o mandato na Câmara cerca de um ano após ser suspeito de integrar um esquema de cobrança de propina de ONGs no MTE.

Rocha também é acusado pelo Ministério Público do Maranhão de irregularidades na execução do programa ProJovem Urbano, projeto do governo federal que promove a reinserção de jovens na escola e no mercado. Rocha não foi encontrado.



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