A equipe de Dilma Rousseff já discute com ela a possibilidade de a presidente viajar pelo mundo para dizer que está sendo vítima de um "golpe". Ela começaria o périplo depois que o Senado votasse a admissibilidade do impeachment, em maio, o que a obrigará a deixar o cargo à espera do julgamento final da Casa.
No roteiro imaginado por ministros entrariam países da América Latina comandados por governos de centro-esquerda, como Chile e Uruguai, além de França, Itália e Espanha, onde Dilma visitaria representantes de partidos de esquerda.
E Dilma já concorda com a ideia de apresentar proposta antecipando as eleições presidenciais, abrindo mão de dois anos de mandato. Ela só não bateu ainda o martelo porque CUT e MST se manifestaram contra a proposta. As entidades acreditam que a iniciativa legitimaria o impeachment.
Já os principais ministros de Dilma, Ricardo Berzoini, da Secretaria Geral, Jaques Wagner, da Casa Civil, e José Eduardo Cardozo, da Advocacia Geral da União, são entusiastas da ideia e seguem tentando convencer Dilma a mandar a proposta ao Congresso Nacional.
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