EUA mantém segredo sobre interrogatórios de presos do 11/09

Entidade de direitos civis quer que documentos sejam divulgados por suspeita do uso de técnicas de tortura

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Um juiz negou nesta quarta-feira, 24, esforços da União das Liberdades Civis Americanas (ACLU) para que a CIA divulgasse nomes e documentos relacionados a presos do 11 de setembro que foram severamente interrogados.

O juiz Alvin K. Hellerstein ouviu advogados da ACLU e do governo por mais de uma hora nesta quarta antes de anunciar que não havia mudado de opinião e daria um veredicto por escrito mais tarde.

Em setembro passado, Hellerstein rejeitou um pedido da ACLU para a CIA divulgar gravações relacionadas a maus-tratos de presos, afirmando que ele tinha uma obrigação de "respeitar a decisão do diretor da CIA".

Leon Panetta, diretor da agência, disse ao juiz que divulgar documentos sobre interrogatórios da CIA poderia prejudicar a segurança nacional.

O advogado Larry Lustberg, que defendeu a ACLU, afirmou ao juiz que ele tinha a obrigação de forçar a divulgação da identidade dos presos e documentos relacionados se ele concluísse que táticas severas tivessem sido usadas para interrogá-los.

A ACLU está procurando por 580 documentos, entre eles 53 relatórios de campo para quartéis da CIA sobre interrogatórios.

Um processo movido pela organização já obrigou a divulgação de memorandos autorizando métodos como afogamento e arremesso de suspeitos contra a parede, técnicas classificadas como tortura.



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