Fábio Faria é exonerado por Bolsonaro do Ministério das Comunicações

De acordo com publicação no 'Diário Oficial da União', Faria pediu demissão. Ele ainda não se manifestou sobre a exoneração

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fábio | reprodução
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O presidente Jair Bolsonaro exonerou o ministro das Comunicações, Fábio Faria, conforme edição desta quarta-feira (21) do "Diário Oficial da União (DOU)".

Fábio Faria é exonerado do Ministério das Comunicações

De acordo com a publicação, Faria pediu demissão. Ele ainda não se manifestou sobre a exoneração. 

Bolsonaro não nomeou um substituto. Contudo, a pasta deve ser comandada interinamente a partir de agora pela atual secretária-executiva, Estella Dantas. Ela fica na cadeira até que assuma o próximo ministro, em 1º de janeiro de 2023, a ser indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Fábio Faria chefiava a pasta desde junho de 2020. Em fevereiro de 2022, decidiu não levar adiante a candidatura ao Senado e permaneceu no cargo. Apesar da decisão, trocou de partido em março e oficializou filiação ao Progressistas (PP) - era filiado ao PSD desde 2011.


Faria é deputado federal, mas esteve fora do exercício para chefiar o Ministério das Comunicações.

Polêmica nas eleições

Em outubro deste ano, Fábio Faria, um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro à reeleição disse que se arrependeu por levantar suspeitas - chamou de 'fato grave' - sobre falhas nas inserções em emissoras de rádio, tema usado por apoiadores do presidente para pedir o adiamento das eleições.

Fábio Faria é exonerado do Ministério das Comunicações

A coordenação da campanha de Bolsonaro que levantou suspeitas sobre a não veiculação de inserções de propaganda do candidato à reeleição criou uma crise no QG bolsonarista.

Nos bastidores, tanto o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, quanto o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, cacique do PP, demonstraram contrariedade com a investida contra o Tribunal Superior eleitoral (TSE).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou a ação bolsonarista por ausências de provas e inconsistências feitas no levantamento apresentado pela campanha do presidente.




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