Fachin defende investigação de Musk por ataques e critica poder das redes sociais

O ministro Edson Fachin defendeu Alexandre de Moraes ao afirmar que não há como ignorar as ordens judiciais

Ministro do STF, Edson Fachin | Dida Sampaio/Estadão / Estadão
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👨‍⚖️ O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a decisão de investigar Elon Musk, dono da rede social X, por ataques ao ministro Alexandre de Moraes, afirmando que não há como ignorar as ordens judiciais e que isso mina as instituições, durante visita à Defensoria Pública do Paraná.

"Nenhum CEO, seja da empresa mais importante do mundo, pode dizer que não vai cumprir decisão judicial. O que ele tem o direito de dizer, da forma mais ácida que entender, é que não concorda e que vai recorrer", criticou Fachin.

💼 A queda de braço entre o bilionário e o STF começou quando Musk anunciou que desrespeitaria ordens judiciais para bloquear perfis de investigados por atos antidemocráticos no X, e sugeriu que Moraes renunciasse ou sofresse impeachment. Em resposta, Moraes o incluiu como investigado no inquérito das milícias digitais.

💬 Fachin criticou a postura de Musk, afirmando que nenhum CEO pode se recusar a cumprir decisões judiciais e ressaltou que as empresas de mídias sociais buscam exercer mais poder do que os Poderes constituídos. "No Brasil, e nos países pelo menos do mundo ocidental de hoje, em que determinadas empresas procuram exercer, especialmente nas mídias sociais, mais poder que os Poderes constituídos, há alguma patologia neste tipo de coisa."

Mais cedo, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou que toda empresa operando no Brasil está sujeita à Constituição Federal, em um claro respaldo à atuação de Moraes no inquérito das milícias digitais.

Com informações do Estadão Conteúdo



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