Frederick Wassef teve que comprar de volta Rolex vendido nos Estados Unidos

O valor pago por Wassef para a recompra do Rolex foi superior ao montante inicial da venda.

Advogado Frederick Wassef fez a recompra do Rolex | Divulgação
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O advogado Frederick Wassef, com o objetivo de cumprir a devolução de um Rolex que havia sido presenteado ao ex-presidente Jair Bolsonaro durante uma viagem oficial em 2019, realizou a recompra do relógio nos Estados Unidos.  Essa medida se fez necessária devido à compreensão do Tribunal de Contas da União (TCU) de que presentes recebidos por autoridades em exercício de cargo pertencem à União, e não ao indivíduo.

O Rolex em questão, junto com outro relógio de luxo da marca Patek Philippe, foi inicialmente vendido nos Estados Unidos por Mauro Lourena Cid, um general da reserva do Exército, por um valor de US$ 68 mil.  Após a revelação da existência do Rolex, a defesa de Bolsonaro se comprometeu a devolvê-lo, resultando na intervenção de Wassef para concretizar a recompra nos EUA. Notavelmente, o valor pago por Wassef para a recompra do Rolex foi superior ao montante inicial da venda.

Além do processo de devolução do Rolex, a operação envolveu também "várias joias novas", provenientes de diferentes países do Oriente Médio, além da Arábia Saudita, agregando maior complexidade à situação.

Investigação

Depois de inestigações, a Polícia Federal (PF) explicou que os presentes recebidos pelo governo do presidente Jair Bolsonaro deixaram o Brasil em mala transportada no avião presidencial no dia 30 de dezembro de 2022, quando o ex-presidente foi para os Estados Unidos.Segundo a PF, na época, o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid participou do desvio dos objetos.

De acordo com as investigações, os desvios iniciaram em meados de 2022 e seguiu até o início de 2023 e em um dos episódios, oo general Cid recebeu US$ 68 mil em sua conta bancária, referente à venda dos relógios Patek Phillip e um Rolex. O general atuava no escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos ( ApexBrasil), em Miami. 

De acordo com as investigações realizadas até o momento, entre os itens que foram retirados do país no dia 30 de dezembro, estão esculturas de um barco e de uma palmeira folheadas a ouro, recebidas por Bolsonaro durante viagem ao Bahrein, em 2021.

Conforme a investigação, Mauro Cid tentou vender os itens em lojas especializadas na Flórida, Estados Unidos, mas não conseguiu porque não eram 100% de ouro. Outro presente desviado foi um conjunto masculino de joias da marca suíça de acessórios de luxo Chopard, composto por caneta, abotoadura, anel, rosário árabe e relógio. Os presentes foram recebidos durante viagem presidencial a Arábia Saudita, em 2021. 



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