GDF diz que transferência de Anderson Torres para hospital não é necessária

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, questionou ao Governo se o local onde Torres está preso tem condições para garantir sua saúde.

Anderson Torres está preso desde o dia 14 de janeiro | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Um laudo elaborado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES DF) e apresentado pela Polícia Militar do DF (PMDF) ao Supremo Tribunal Federal (STF)  deve afastar qualquer possibilidade de transferência do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres para o Hospital Penitenciário.

O documento, segundo apurou a Coluna Grande Angular, do Metrópoles, aponta que as instalações do Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) “parecem adequadas para o estado atual de saúde mental” do ex-ministro.

A resposta vem após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, questionar à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (DF) se o local onde Torres está preso tem condições para garantir sua saúde, avaliando a conivência em transferir o ex-ministro para o Complexo Penitenciário da Papuda, que dispõe de atendimento psiquiátrico. 

Em resposta à solicitação, a Secretaria informou que, devido às prerrogativas de delegado de Polícia Federal, Torres não está sob tutela do órgão, alegando que caberia à Polícia Militar informar sobre o estado de saúde do ex-ministro da Justiça. Na resposta da Polícia Militar ao STF, um laudo assinado por um médico da Secretaria de Saúde, no último dia 30 de abril, consta que não considera “necessária a transferência para hospital penitenciário”, embora tenha relatado no documento que o caso exige acompanhamento frequente.

A PMDF informou, ainda, que Torres tem quatro refeições ao dia, vigilância 24 horas, assistência médica com psiquiatra e assistência religiosa.

Prisão

O ex-ministro Anderson Torres está preso desde o dia 14 de janeiro  e está sendo investigado no inquérito do STF que apura sua suposta omissão na contenção dos atos golpistas de 8 de janeiro. A sua defesa atribuiu a "lapsos de memória" a entrega de senhas inválidas do celular e do armazenamento em nuvem para a investigação da Polícia Federal (PF) que apura os atos golpistas.

Em laudo apresentado recentemente pelos advogados do ex-ministro, Anderson Torres teria apresentado “piora significativa” de seu quadro psiquiátrico e que tem sofrido seguidas crises de ansiedade e choro.



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