General Cid escondia “presentes” de Bolsonaro na Apex em Miami, afirma TV

Cid é acusado de esconder “caixas com presentes” destinados ao ex-presidente Jair Bolsonaro nas dependências da agência nos EUA.

General Cid guarda os presentes | Roberto Oliveira/Alesp
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O ex-chefe da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em Miami, General Mauro Cesar Lourena Cid, enfrenta acusações por parte de servidores da entidade. Segundo denúncias veiculadas pela Band, Cid é acusado de esconder "caixas com presentes" destinados ao ex-presidente Jair Bolsonaro nas dependências da agência nos EUA.

O que aconteceu: Funcionários da Apex em Miami afirmam que o militar guardava os presentes dados a Bolsonaro durante visitas internacionais. Apesar das tentativas de ocultação, a presença desses itens era notada pelos trabalhadores da agência.

Investigações: Além disso, Cid está sendo investigado pela Polícia Federal por supostamente tentar vender objetos valiosos que seriam do acervo da Presidência da República em lojas nos Estados Unidos. Há relatos de que ele tenha sido flagrado fotografando uma obra de arte que posteriormente foi oferecida a leiloeiros americanos.

Prova: Um ex-funcionário da Apex recentemente demitido entregou à emissora de TV uma cópia de um e-mail enviado ao setor de Recursos Humanos da agência, denunciando que Cid continuou frequentando o escritório em Miami por dois meses após deixar o cargo oficial. Ele teria inclusive recebido visitas, incluindo a do seu filho, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, que foi visto deixando o local com malas e objetos.

Segundo a reportagem, Cid teria procurado um executivo de investimentos da Apex, Michael Rinelli, para solicitar que a entidade pagasse pela impressão de material golpista. Rinelli teria alertado Cid sobre possíveis conteúdos comprometedores em telefones e computadores utilizados por ele na agência, o que teria levado Cid a comparecer ao local em março de 2023 para apagar essas informações.

Investigados: Tanto o General Cid quanto Michael Rinelli estão sob investigação por supostamente usar verba pública da Apex para patrocinar acampamentos golpistas no Brasil, que visavam incentivar a derrubada da democracia e a manutenção de Bolsonaro na Presidência. Há registros em vídeo de ambos participando desses eventos em Brasília, onde posteriormente ocorreram tentativas de golpe de Estado por parte de extremistas e colaboradores militares em janeiro de 2023.



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