Governo articula para garantir abastecimento de água no interior

As medidas foram discutidas em reunião convocada pelo secretário

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A construção de uma adutora de 30 quilômetros paralela à adutora da Serra Branca e de uma estação de aeração, além da perfuração de novos poços, são algumas das ações planejadas pelo Governo do Estado para garantir o abastecimento de água no município de São Raimundo Nonato e proximidades. Uma equipe da Agespisa já está trabalhando na região, reformando o leito filtrante da estação de tratamento da Adutora do Garrincho e avaliando a necessidade de trocar o produto utilizado na purificação do manancial.

As medidas foram discutidas em reunião convocada pelo secretário de Governo, Merlong Solano, na quarta-feira (10), com o presidente da Agespisa, Raimundo Trigo; o secretário da Defesa Civil, Hélio Isaías; e o chefe da Residência do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no Piauí, Francisco Lages. "O momento inspira preocupação. Estamos nos antecipando para evitar que as famílias sofram com a falta de água, tendo em vista que o nível dos reservatórios tende a cair no segundo semestre", ressaltou Merlong Solano.

De acordo com o secretário, está formada uma força-tarefa em benefício do abastecimento de oito municípios da região, que possui uma população de aproximadamente 90 mil pessoas. Na próxima semana, a mesma equipe voltará a se reunir na Secretaria de Governo, juntamente com gestores da Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para dar encaminhamento às ações deliberadas.

A equipe também analisa soluções para o abastecimento dos municípios de Pedro II e Jaicós. Em relação a Pedro II, a proposta consiste em construir uma adutora para captação no Açude Caldeirão, associada à estação de tratamento já existente no município. Em Jaicós, a saída seria a Adutora Sudeste, que levaria água da barragem de Estreito.

Até a próxima segunda-feira (15), a Agespisa entregará notas técnicas referentes à construção das adutoras e estações necessárias, com estimativa de custo, enquanto a CPRM apresentará estudos geológicos já realizados. "A CPRM e a Secretaria do Desenvolvimento Rural devem assinar um termo de cooperação para viabilizar a perfuração de poços, em que a CPRM entrará com a parte de pessoal - eólogos, técnicos, engenheiros - e a SDR cederá as perfuratrizes", explicou Merlong Solano.



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