O Governo do Piauí vai usar todos os recursos disponíveis para garantir que o estudante da escola pública da rede estadual tenha aula regular e presencial. A afirmação é do secretário de Governo Osmar Júnior que nesta segunda-feira, 14, participou de reunião com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (SINTE), na Seadprev.
Osmar Júnior informou que o Governo formalizou proposta de reajuste salarial dos professores que será encaminhada para a Assembleia Legislativa. "Nenhum professor do Piauí, que esteja na ativa ou na inatividade, vai ganhar menos do que R$ 3.845", disse, afirmando ainda que também está garantido os 10% concedidos a todos os servidores do Estado e aos professores foi incorporado o ticket alimentação. "Com isso, o reajuste para os professores seja de 14,58%", disse.
Osmar Júnior disse que o Governo está negociando e abrindo possibilidades para melhoria salarial. "O apelo que fazemos é que após 2 anos, por causa da pandemia, os estudantes tenham aula presencial", disse, enfatizando que o impacto desse reajuste em 2022 será em torno de R$ 600 milhões.Governo apresentou várias possibilidades e implementou propostas
Governo abriu várias possilidades e propostas melhoradas
O secretário de Educação Ellen Gera disse que essa foi mais uma reunião com o SINTE. "São várias mensagens que o Governo tem sinalizado, inclusive, com propostas que vão ser implementadas. Saímos daqui com a expectativa de que o Sindicato ouça bem a mensagem, entenda o avanço que estamos fazendo com essa proposta e que possamos, enfim, trazer os estudantes para sala de aula para recompor a aprendizagem", disse.
Segundo o secretário é hora de voltar às aulas presenciais. "Já faz 2 anos com aulas remotas, modelo híbrido, o que exigiu muito esforço. Precisamos fazer com 2022 seja de efetivo aprendizado", comenta o secretário, declarando que a Secretaria de Educação fez todo o esforço para preparar o ambiente e receber os estudantes.
"Agora estamos apelando a todos os professores e os profissionais de educação estejam junto com os estudantes", disse.
Ellen Gera diz que essa proposta está bem melhorada e atende várias reivindicações. Em 2019, o Governo fez um acordo com a categoria e ficou certo que a categoria teria incorporada aos seus vencimentos 4,17%.
"O Governo já traz essa garantia do que foi acertado em 2019 para aposentados e ativos. "Os ativos terão incorporados esses 4,17% e os aposentados também terão os 4,17% incorporados. Todas as categorias receberáãomais 10% de reajuste, em cima desse valor reajustado. Colocando juros sobre juros, dará um reajuste linear para toda a categoria de 14,58% para toda equipe da rede estadual, professores e trabalhadores em educação", explica.
Outra garantia, de acordo com Ellen Geral, é que o Governo reconhece hoje como piso salarial do magistério no valor de R$ 3.845,00. "O Governo também reconhece esse valor a partir de janeiro. Então, será feita uma folha suplementar a diferença salarial para pagamento da diferença dos meses de janeiro, fevereiro e março", disse, afirmando que a meta é decolar o ensino na rede estadual.
Paulina Almeida: Proposta será discutida em assembleia geral
A presidente do SINTE, Paulina Almeida, disse que a proposta não atende, mas vai apresentar as propostas para avaliação da categoria. "Não atende dentro daquilo que estamos buscando e vamos tentar fazer a ssembleia geral o mais rápido possível para trazer a resolução para o Governo", disse, enfatizando que a grande questão é a questão do percentual de 33,24% para este ano e seria linear.
"Este reajuste está sendo dado apenas para as classes iniciais. Mas o total todo que o Governo nos deve são mais de 50%", disse, enfatizando que o papel é defender a categoria e ouvir o que os trabalhadores irão dizer em assembleia geral.
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