Sigilo de 46% dos gastos com cartões corporativos é mantido

Os cartões devem ser usados como exceção para suprir despesas excepcionais

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Quase metade dos gastos do governo federal com cartões corporativos foram mantidos em sigilo em 2012, apesar da entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, informa a edição deste domingo do jornal Estado de S.Paulo. A justificativa para a não divulgação dos dados é que as informações seriam estratégicas para a segurança da sociedade e do Estado brasileiro.

Até setembro - os dados do último trimestre ainda não foram compilados pela Controladoria-Geral da União (CGU) -, 46,2%, R$ 21,3 milhões, dos R$ 46,1 milhões gastos pelos mais de 13 mil cartões à disposição de órgãos do governo federal foram secretos. A maioria das transações foi efetuada pela Presidência da República, em que 95% das compras e saques são sigilosas, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Polícia Federal.

Segundo a legislação, os cartões corporativos, criados em 1998 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, devem ser usados como exceção para suprir despesas excepcionais ou de pequeno vulto.



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