Governo prepara mudança para ter secretaria exclusiva para segurança de Lula

Governo federal quer alterar atribuições do atual órgão que cuida da segurança de Lula para ‘melhorar funcionalidade’

Governo prepara mudança para ter secretaria exclusiva para segurança de Lula | Ricardo Stuckert/PR
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Estão em andamento preparativos por parte do governo federal para reestruturar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, com o propósito de estabelecer uma secretaria destinada unicamente à salvaguarda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No presente momento, a segurança do chefe do Executivo é incumbência da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, que opera sob a égide do GSI. A análise de mudanças contempla a remoção do termo "coordenação" do nome da secretaria, visando a concentrar sua incumbência exclusiva na esfera da segurança presidencial.

Com essa modificação, é previsto que a secretaria deixe de desempenhar certas atribuições que estão sob sua responsabilidade no momento. Isso inclui a organização de viagens presidenciais tanto dentro do país quanto no exterior, bem como a coordenação de atividades ligadas ao cerimonial militar nos palácios presidenciais ou em locais indicados pelo presidente. 

A ideia é que o órgão assuma responsabilidade exclusiva pela segurança pessoal de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e de seus respectivos familiares, além de supervisionar a segurança dos palácios presidenciais e das residências do presidente e do vice-presidente.  

De acordo com membros do GSI, essa alteração tem o propósito de "aperfeiçoar a eficiência" da prestação de serviço de segurança a Lula. A participação de militares da entidade na proteção do presidente tem sido alvo de indagações desde o início deste ano. Nos primeiros meses, a tarefa foi desempenhada pela Polícia Federal; entretanto, a condução do serviço foi assumida pelo Gabinete de Segurança Institucional em julho. 

A participação de militares na segurança do presidente suscita desconfiança entre alguns membros do governo, especialmente em vista dos incidentes de vandalismo ocorridos em Brasília em 8 de janeiro. Recentemente, houve a exoneração de um tenente-coronel do Exército que integrou a Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial. Foi constatado que ele estava envolvido em um grupo de mensagens que promovia e respaldava a ideia de um golpe de Estado no Brasil. 

(Com informações do R7)



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