Governo quer união de forças por mínimo de R$ 545, diz ministro

Luiz Sérgio disse que tabela do IR será definida a depender do mínimo

Líder do governo na Câmara Cândido Vaccarezza | ABr
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Após reunião de coordenação política no Palácio do Planalto, o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, disse que o governo está concentrado em ?unir forças? pela aprovação no Congresso da proposta de reajuste do salário mínimo para R$ 545. ?Estamos avaliando a união de forças para aprovar a proposta que está no Congresso e que garante o critério de reajuste do salário mínimo com base na inflação e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)?, disse.

O ministro não quis falar em ?penalidades? a deputados governistas que rejeitarem a proposta, mas disse esperar o apoio de toda a base aliada. ?Não acreditamos que os aliados faltarão ao país num momento importante que estamos vivendo. Os aliados são parte do governo e isso é uma matéria importante para o governo. Temos uma relação de confiança?, afirmou.

Luiz Sérgio também deu a entender que a correção da tabela do imposto de renda depende do tamanho do reajuste do salário mínimo. ?A correção da tabela do IR é possível e será debatida depois de resolvido o reajuste do mínimo. Não é que estejam atrelados, mas os recursos saem da mesma fonte?, afirmou.

Segundo ele, a tendência é de que a correção da tabela de imposto de renda seja de 4,5%. ?A regra, quando foi implementada nos anos antecedentes, prevê a correção com base no centro da meta inflacionária. A correção do IR é possível, é a vontade do governo, mantendo a mesma coerência?, disse.

Nesta terça (15), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, participa no plenário da Câmara dos Deputados de uma comissão geral sobre o reajuste do salário mínimo. Ele terá o papel de convencer os parlamentares da importância de manter a proposta de R$ 545.

O líder do governo na Câmara , Cândido Vaccarezza (PT-SP), que também participou da reunião com Dilma, disse que o apoio dos parlamentares ao mínimo de R$ 545 aumentou nas últimas duas semanas. Ele afirmou que o governo não admite nenhuma discussão que altere a proposta original. "O que vamos exigir e convencer é que se vote os R$ 545", disse.



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