Gravações mostram como agiu a quadrilha de Carlinhos Cachoeira

Gravações da Polícia Federal mostram como a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira teria agido

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Gravações da Polícia Federal mostram como a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira teria agido para derrubar o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Na gravação, feita em 05 de julho de 2011, Cachoeira pediu para Cláudio Abreu, na época diretor da Delta, procurar Alfredo Soubihe Neto, superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Goiás e afilhado político do deputado federal Sandro Mabel, do PMDB goiano. O objetivo era conseguir alguma história para prejudicar Nascimento. As informações são do Jornal Nacional.

"Cláudio, procura o Alfredo aí, nós precisamos de pegar o ministro, rapaz. Tem que ser via Sandro Mabel", diz o bicheiro em uma das ligações para Cláudio Abreu. "Senta com o Alfredo agora, chama ele aí, e fala com ele que precisa tirar o ministro, precisamos dar uma porrada aí" pede Cachoeira. Em outro trecho da gravação, eles comentam que seria "bom" se Sandro Mabel fosse o novo ministro.

Em 6 de julho, um dia depois das conversas, Alfredo Nascimento deixou o cargo por causa de denúncias de irregularidades no ministério. Em nota, o ex-ministro Alfredo Nascimento disse que sempre acreditou que a verdade sobre os acontecimentos que provocaram a demissão dele iria aparecer. Mabel também divulgou nota em sua defesa:

"1. Nunca tive qualquer relacionamento com o Carlos Cachoeira e, devido a isto, nunca tive conhecimento de qualquer articulação de derrubada do Ministro Alfredo Nascimento;

2. Sou amigo e admirador do trabalho desenvolvido por Alfredo Nascimento frente à pasta dos Transportes;

3. Nunca tive interesse em ocupar qualquer cargo executivo em governo nenhum;

4. As conversas de Carlos Cachoeira buscavam uma forma de tentar me abordar para participar do complô que eles armavam, porém, nunca conseguiram qualquer aproximação comigo, pois eu não o conhecia (há três anos fui apenas apresentado a ele em um jantar, depois disto nunca mais o vi);

5. As conversas telefônicas deixam claro que em nenhum momento falaram comigo ou que eu teria participado sequer de uma conversa, portanto, não posso responder por conversas que eu nem tinha conhecimento e muito menos participação.

Esclareço, ainda, que se tivesse sido procurado para tratar de tal assunto teria denunciado à Justiça Brasileira o complô. No mais, espero que todas as falcatruas sejam descobertas e que os culpados sejam punidos, pois acredito na justiça do País".



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