Humorista Mução é excluído do inquérito que investiga pedofilia; irmão é suspeito do crime

Irmão dele foi apontado como suspeito de usar computador e acessar conteúdo.

Mução | Divulgação
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A Polícia Federal excluiu o nome do radialista Rodrigo Vieira, conhecido como Mução, do inquérito que investiga uma quadrilha suspeita de envolvimento em um esquema de pornografia infantil. A informação foi confirmada pelo advogado do Mução, Waldir Xavier.

A investigação da PF recolheu milhares de arquivos com fotos e vídeos pornográficos envolvendo crianças, adolescentes e bebês. A rede de compartilhamento desses arquivos existia em mais de 30 países.

O próprio Mução chegou a ser preso em Fortaleza (CE), após a polícia encontrar arquivos de pornografia infantil em seu computador, durante a operação Dirty Net. Depois de ser transferido para Recife (PE), Mução foi liberado. A polícia informou que as imagens encontradas pertenciam ao irmão dele, Bruno Vieira Emereciano. O rapaz foi preso na segunda-feira (23), em Fortaleza.

Bruno foi ouvido e confessou o crime, mas foi liberado durante as investigações. A Polícia Federal informou que decretou a prisão temporária dele porque as investigações do esquema estão sendo concluídas e foi comprovada a participação dele.

De acordo com o advogado de Mução, Waldir Xavier, o indicamente dele foi removido e o radialista já voltou ao trabalho normalmente.

? Sabíamos que, de alguma forma, a polícia ia descobrir que não era o Mução, mas infelizmente tivemos a desagradável descoberta de que o suspeito era o próprio irmão dele. Pelo menos se fez justiça.

Segundo o delegado da Polícia Federal Nilson Antunes, o irmão de Mução é engenheiro da computação, assumiu a responsabilidade pelos arquivos e disse que ?usou o conhecimento de informática para criar perfis em nome do irmão e tinha acesso as suas senhas?.

Durante as investigações, que aconteceram em mais de dez Estados, foram identificados 160 usuários, sendo 97 estrangeiros e 73 brasileiros. Segundo Kilma Caminha, delegada da Polícia Federal de Pernambuco, em um dos Estados envolvidos na investigação, 49 brasileiros já foram identificados.



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