Imprensa internacional repercute saída de Antonio Palocci da Casa Civil

Referindo-se a Palocci como “o homem forte de Dilma”, muitos lembraram que a presidente Dilma Rousseff enfrenta a primeira grande crise.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Os jornais internacionais destacaram em suas versões on-line a demissão de Antonio Palocci da Casa Civil e a nomeação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para o cargo. Referindo-se a Palocci como "o homem forte de Dilma", muitos lembraram que a presidente Dilma Rousseff enfrenta a primeira grande crise, seis meses após assumir o governo. Todos os veículos destacam que esta foi a segunda queda de Palocci do cargo de ministro.

Sob o título de "Caiu Palocci, o homem forte de Dilma", o argentino "La Nación" diz que o petista foi obrigado a renunciar em meio às acusações, "o que significou um revés para a presidente Dilma Rousseff". O também argentino "Clarín" disse que, na realidade, o azar de Palocci tem certo conteúdo de voltagem política: "Nada há o que questionar sobre a multiplicação de sua fortuna que não mereça também a acusação dos mesmos políticos, todos eles parlamentares opositores, que condenam Palocci a priori".

O jornal Americano "The Wall Street Journal" disse que Palocci renunciou à Casa Civil para poupar Dilma de perguntas sobre o quanto o petista ganhou com a empresa de consultoria. Na mesma linha, o jornal "The Washington Post" diz que Palocci deixa o cargo para pôr fim a uma luta política que poderia prejudicar o governo da presidente Dilma.

O "The New York Times" lembrou os escândalos na Casa Civil - José Dirceu, Erenice Guerra e Palocci caíram -, dizendo que a própria Dilma foi a única a comandar a Pasta no governo Lula a não deixar o cargo. "Analistas políticos e líderes da oposição dizem que a crise sobre Palocci havia enfraquecido a relação de Dilma com o Congresso e sua imagem como líder", disse o jornal.

O espanhol "El País" afirmou que divulgar uma nota foi a fórmula escolhida por Palocci e por Dilma para pôr fim à crise, já que a continuidade do petista no governo seria difícil. "De acordo com analistas políticos, a saída de Palocci era inevitável, apesar de sua partida abrir a maior crise política da sucessora de Luiz Inácio Lula da Silva desde que ela chegou ao poder em janeiro", escreveu a publicação.

O francês "Le Monde" diz que "Palocci não resistiu" e que suas explicações na TV foram insuficientes. "Instado a explicar, Palocci quebrou um longo silêncio na sexta-feira para dizer que suas atividades eram assunto estritamente privado e negou ter feito qualquer tráfico de influência. Mas, recusando-se a revelar os nomes de seus clientes, ele não convenceu", publicou o jornal.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES