Invasor da conta de Janja cantava sobre ódio a mulheres, gays e nordestinos

O hacker anunciou que havia tomado a conta de Janja por volta das 21h37, nas horas seguintes tweets relacionam a primeira dama a crimes como estupro, além de difamação

Invasor da conta de Janja cantava sobre ódio a mulheres, gays e nordestinos | Reprodução
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Um dos alvos investigado na operação da Polícia Federal (PF) contra os suspeitos de invadirem a conta da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, no X (antigo Twitter) na noite da última segunda-feira (11), produz conteúdo de cunho nazista, misógino e racista na internet, incluindo uma grande plataforma de streaming. 

O hacker anunciou que havia tomado a conta de Janja por volta das 21h37, nas horas seguintes tweets relacionam a primeira dama a crimes como estupro, além de difamação. A PF e a própria rede social foram acionados, as mensagens foram apagadas do perfil ainda na noite da segunda-feira. 

Na tarde desta terça-feira (12) a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão para apurar o caso da invasão. Um deles em desfavor de João Vítor Corrêa Ferreira, de 25 anos e morador de Ribeirão das Neves (MG). Ele se identifica como "Maníaco" em redes voltadas para música como YouTube, Deezer e Spotify.

Na última plataforma, a maior de música do mundo com mais de 200 milhões de usuários, o “maníaco” tem cerca de 4 mil ouvintes, quatro álbuns de estúdio com letras ofensivas a classe como mulheres, negros e nordestinos. Além de ser classificado como "artista verificado", mesmo indo contra as diretrizes da rede. 

Em uma canção intitulada de “Ariano”, em referência à raça defendida pelo ditador Adolf Hitler, ditador na Alemanha nazista, ele canta "O Sul é meu país", lema separatista. Em outro álbum,"Incel pardo", o jovem diz que mulheres gostam de apanhar e que “mulher se resume a dois meros buracos”.

Em músicas seguintes ele associa religiões de matriz africana, nordestinos, negros e a África à pobreza, os ataques incluem também pessoas transgênero. Nesta quarta-feira (13) o perfil do investigado foi retirado do ar pelo Spotify.



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