Na última semana, o deputado Jean Wyllys (PSol-RJ) protagonizou um dos momentos mais falados da sessão que aprovou a continuidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Após ter sido ofendido, o deputado tentou cuspir no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) também revidou com um cuspe.
Por trás desta cena, dois pólos políticos opostos. Um contra e outro a favor do afastamento de Dilma. Jean evitou entrar na polêmica do cuspe, mas marcou posicionamento firme sobre o que defende: “Se o golpe for consumado, vai ser muito ruim para os trabalhadores, os mais pobres, as mulheres, os negros e negras, LGBTs e todos os setores oprimidos da sociedade”.
Apesar da previsão negativa, o deputado promete resistir. “Espero que o Judiciário ajude, colocando limites e fazendo cumprir a Constituição Federal. E espero também que a maioria da sociedade acorde e se dê conta do que essa gente quer fazer com o nosso país.”
Jean Wyllys ressalta que a presidente está sendo "tirada do cargo por um réu da justiça, e isso é absurdo". Para ele, caso o vice Michel Temer assuma o governo, o País deveria convocar novas eleições. Já se a presidente Dilma permanecer, ele a aconselha a “romper definitivamente as alianças com os partidos fisiológicos e de direita, com o fundamentalismo evangélico e com as corporações econômicas e governar para aqueles que a elegeram”.
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