Juíza autoriza Lula a receber duas visitas, além de familiares

Visitas serão às quintas-feiras, dia reservado para familiares

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A Justiça Federal autorizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a receber visitas de amigos e aliados políticos às quintas-feiras, dia reservado para familiares, segundo informações da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Na tarde desta quinta-feira, 3, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-ministro Jaques Wagner foram autorizados a estar com Lula.

A autorização para a visita de amigos e aliados veio da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, de acordo com a PF em Curitiba. Serão permitidas visitas de duas pessoas autorizadas pelo ex-presidente através de sua defesa toda quinta-feira, por uma hora de duração.Anteriormente, só estavam autorizadas pessoas com vínculo familiar de primeiro grau por conta de um “período de adaptação”, segundo a PF. O órgão esclareceu que as regras já valem para os demais presos.

Familiares e aliados políticos terão de se revezar para o ver o petista no local onde está preso desde o dia 7 de abril, já que apenas duas pessoas estão autorizadas a entrar a cada quinta-feira.

Após a visita, Gleisi disse a jornalistas que a juíza federal Carolina Lebbos, que cuida do processo de execução penal de Lula, decidiu autorizar a Polícia Federal a "negociar um horário" com interessados em visitar o ex-presidente.

Gleisi relatou que se reuniu com Lula por cerca de 45 minutos. Depois, o ex-presidente recebeu Jaques Wagner. Segundo ela, na semana que vem, outras duas pessoas devem visitar Lula, mas isto ainda não está decidido.

A senadora afirmou que não conversou com o ex-presidente sobre os processos que tramitam na Justiça contra ele, mas que dialogaram sobre o Brasil "o tempo inteiro".

''Lula tem lido muito, tem procurado se informar, tem feito análises do que ele fez enquanto presidente e do que ele pode fazer agora", disse.

Gleisi afirmou que Lula está "desconjurado" com a situação da economia brasileira. "Ele não pode acreditar que a economia chegou a tal ponto", disse a senadora.

Ainda segundo Gleisi, Lula pediu para que ela manifestasse a solidariedade do petista para as famílias do edifício Wilton Paes Almeida, que desabou em São Paulo. 



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