Justiça decreta nova ordem de prisão preventiva contra Youssef

Mandado judicial foi decretado por conta de suspeitas do caso Banestado. Doleiro do Paraná já está preso desde março pela operação Lava Jato.

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A ação penal não será remetida ao Supremo Tribunal Federal (STF) | Reprodução internet
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A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal do Paraná decretou nesta quarta-feira (21) uma nova ordem de prisão preventiva contra o doleiro Alberto Youssef, um dos 11 presos da operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). Ele é suspeito de comandar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que movimento cerca de R$ 10 bilhões.

Esse segundo mandado de prisão, no entanto, não tem relação com a Lava Jato. A ordem judicial se refere ao caso Banestado, no qual Youssef responde por crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, evasão de divisas e corrupção ativa. Processos antigos envolvendo o doleiro que estavam suspensos voltaram a tramitar na Justiça em razão de ele ter quebrado o acordo de delação premiada ao retornar à atividade criminosa.

Segundo o Ministério Público, Alberto Youssef teria aberto 43 contas em nome de laranjas em agências bancárias de Londrina (PR). Os procuradores da República afirmam que, entre janeiro de 1998 e agosto de 1999, ele movimentou R$ 345.974.442,45 nessas contas.

Ainda segundo a acusação, as contas correntes seriam utilizadas para transferências internacionais fraudulentas. Para utilizar as contas, de acordo com a denúncia, o doleiro pagaria vantagem indevida ao gerente da agência bancária do Banestado em Londrina. Alberto Youssef confessou a autoria dos crimes, mas não foi condenado devido à delação premiada.

Essa segunda ordem de prisão preventiva foi decretada diante dos indícios de que ele retomou suas atividades criminosas "de modo profissional e habitual". A Justiça Federal justificou o mandado de prisão como uma maneira de prevenir a prática de novos crimes.

Como o caso não tem relação com a operação Lava jato, a ação penal não será remetida ao Supremo Tribunal Federal (STF).



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