JVC declara que governo não foi feito só pelo PT

Claudino, que negava aproximações com a oposição, admite agora que tem conversado com partidos de fora do bloco

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Após uma reunião à portas fechadas com o vice-governador Wilson Martins (PSB) realizada no último domingo, é a vez do senador João Vicente Claudino reunir-se com o governador Wellington Dias amanhã para discutir os últimos acertos que definirão o cabeça de chapa na disputa pelo comando do Palácio de Karnak nas eleições de outubro. Ao desembarcar ontem na capital, o senador fez questão de rebater as polêmicas declarações de petistas, que apontaram para uma mudança no peso dos critérios apontados por Dias na escolha do nome que representará a base aliada. Entre o melhor posicionamento nas pesquisas, a aglutinação de partidos e a continuidade do atual projeto, a “identificação com o projeto” teria um peso maior e, nesse caso, a indicação favoreceria o secretário estadual de educação, Antônio José Medeiros, pré-candidato do PT ao Governo estadual. “O Governo não foi feito só pelo PT. O grande comandante foi o governador mas houve toda uma engrenagem que é a base que dá sustentação a esse projeto. Na reunião que tivemos em novembro o PT se manifestou e não colocou situações dessa natureza como definitivas para a indicação do nome que possa unir a base”, argumenta João Vicente. Se o critério principal for a afinidade com o projeto, ressalta o senador, ele está “feliz”. “Fico feliz porque estamos na base desde 2002, acreditando na candidatura de Wellington Dias desde aquela época e atravessamos 2003 e 2004 em grande dificuldade mas sem abandonar o Governo”, justifica. “O escolhido precisa provocar o engajamento de toda a base nesse projeto. É o sentimento que vai unir todos esses partidos”, completa. Claudino, que negava aproximações com a oposição, admite agora que tem conversado com partidos de fora do bloco governista. Segundo o senador, ele sempre fez política “sem criar arestas” com nenhuma agremiação partidária e, por isso, iria continuar buscando o entendimento “deixando espaço para que outros partidos possam se juntar dentro de um projeto político”. Sobre a possibilidade do PT ocupar duas vagas na chapa majoritária, com a indicação do candidato a governador através de Medeiros, e a senador, com Dias, João Vicente é claro: “O governador tem o respeito e a consideração de todos, mas ele pertence a um partido político e sabe disso, ele também é membro do PT”. (S.B.)



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