Lula diz que Múcio continua na Defesa: 'Todos nós cometemos erros'

O presidente disse que confia em José Múcio Monteiro

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José Múcio Monteiro | Rafaela Felicciano/Metrópoles
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MATHEUS TEIXEIRA, MARIANNA HOLANDA E RENATO MACHADO

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (12), que as Forças Armadas não são "poder moderador como pensam que são" e expôs desconfiança com a segurança do Palácio do Planalto ao dizer que tem convicção de que policiais e militares deixaram os manifestantes golpistas invadirem a sede do Poder Executivo no último domingo (8).

José Múcio é o ministro da Defesa Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O petista afirmou ainda que confia em José Múcio Monteiro, apesar dos desgastes que vem sofrendo, e que ele continuará à frente do Ministério da Defesa.

Lula durante encontro com jornalistas Foto: Ricardo Stuckert 

"Essa a imagem que eu tenho das Forças Armadas. Uma Forças Armadas que sabem que seu papel está definido na Constituição. As Forças Armadas elas não são o poder moderador como pensam que são. As Forças Armadas têm um papel na Constituição, que é a defesa do povo brasileiro e da nossa soberania contra possíveis inimigos externos. É isso o papel das Forças Armadas e está definido na nossa Constituição. É isso que quero que seja bem feito"., disse o petista, em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

Lula durante encontro com jornalistas Foto: Ricardo Stuckert 

Lula disse ainda estar "convencido" de que gente de dentro do palácio deixou eles entrarem no dia da invasão ao Planalto.

"Eu estou esperando a poeira baixar. Eu quero ver todas as fitas gravadas dentro da Suprema Corte, dentro do palácio. Teve muito agente conivente. Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui de dentro coniventes. Eu estou convencido que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui", afirmou.

Múcio está sob intensa fritura de aliados, após os atos golpistas de vandalismo no último domingo (8), que depredaram a sede dos Três Poderes em Brasília. O ministro era adepto da tese de saída pacífica dos manifestantes em frente ao quartel-general do Exército.

"Quem coloca ministro e tira ministro é o presidente da República. O Zé Múcio fui eu quem trouxe para cá, ele vai continuar sendo meu ministro, porque eu confio nele".

"Se eu tiver que tirar cada ministro a hora que ele comete um erro, sabe, vai ser a maior rotatividade de mão de obra da história do Brasil. Todos nós cometemos erros. Zé Múcio vai continuar", completou.



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