Lula volta a condenar invasão da Ucrânia: “O povo está morrendo”

O pronunciamento aconteceu após reunião com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, no Palácio de Moncloa, sede do governo espanhol em Madri

Lula e Sánchez | Reprodução
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O presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (26), durante viagem à Espanha, que não é competencia dele ou do Brasil decidir a quem pertence a Crimeia, território da Ucrânia que foi invadido e ocupado pela Rússia desde 2014.

O presidente do Brasil também afirmou que "não pode haver dúvida" de que o Brasil condena a invasão da Ucrânia pela Rússia, em andamento desde 2021, mas que é mais importante frear a guerra que apontar quem está certo ou errado, "o povo está morrendo. E só tem um jeito, é parar para fazer o acordo", disse Lula.

"Não cabe a mim decidir de quem é a Crimeia. Quando se sentar em uma mesa de negociação, pode-se discutir qualquer coisa, até a Crimeia. Mas quem tem que discutir isso são os russos e ucranianos. Primeiro para a guerra, e depois vamos conversar. Cada um acha que tem razão, acha que pode mais, o dado concreto é que o povo tá morrendo. E só tem um jeito, é parar para fazer o acordo", declarou.

"Eu sou incomodado com a guerra que está acontecendo entre Rússia e Ucrânia. Ninguém pode ter dúvida que nós brasileiros condenamos a violação territorial que a Rússia fez contra a Ucrânia. O erro aconteceu, a guerra começou. Agora, não adianta ficar dizendo quem está certo ou errado, o que precisa é fazer a guerra parar. Você só vai discutir um acerto de contas quando pararem de dar tiros", pontuou.

O pronunciamento aconteceu após reunião com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, no Palácio de Moncloa, sede do governo espanhol em Madri.

Essa é a primeira viagem de Lula à Europa neste terceiro mandato como presidente da República. O petista chegou na terça-feira (25) a Madri, depois de cumprir agenda em Portugal.

Em rede social, Sánchez escreveu: "Abrimos uma nova etapa nas relações estratégicas entre a Espanha e o Brasil. Temos muito que levar para a prosperidade e bem-estar de nossos cidadãos, para a aproximação de nossas regiões e para a construção de um mundo mais seguro e sustentável".



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