'Lutarei até o fim para mostrar que nao fiz parte', afirma Dilma

Presidente concedeu entrevista ao canal francês TV France 24

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A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista ao canal francês TV France 24 que é “impossível” que se aponte ligação entre ela e o escândalo de corrupção que atuava na Petrobras, revelado pela Operação Lava Jato.

A entrevista ocorreu na última sexta (5) e foi ao ar nesta segunda (8).A petista foi questionada pelo jornalista francês se estava apta a assumir as consequências, caso as investigações apontes que ela sabia das fraudes.

Dilma afirmou que “lutará até o fim” para mostrar que não fez parte dos crimes cometidos na petroleira.“Eu não estou ligada [ao escândalo]. Eu não respondo a esta questão porque eu não estou ligada. Eu sei que não estou nisso. É impossível. Eu lutarei até o fim para demonstrar que eu não estou ligada. Eu sei o que eu faço. E eu tenho uma história por trás de mim. Neste sentido, eu nunca tive uma única acusação contra mim por qualquer malfeito. Então, não é uma questão de ‘se’. Eu não estou ligada”, disse a presidente.

Na entrevista à TV France 24, Dilma afirmou também que, na sua opinião, o esquema de corrupção que agia na estatal do petróleo não pode ser chamado de “escândalo da Petrobras” porque “cinco funcionários” se envolveram nas irregularidades. Ela garantiu também que o escândalo diz respeito a funcionários que se articularam com algumas diretorias e com alguns partidos para “obter benefícios”.

“E é muito importante entender que a Petrobras tem mais de 30 mil empregados e tem cinco envolvidos. O escândalo da Petrobras não é escândalo da Petrobras, é escândalo de um determinado funcionário que era diretor na Petrobras”, disse a presidente na entrevista à emissora de televisão francesa.

A Operação Lava Jato investiga suspeitas de pagamento de propina a funcionários da estatal, políticos e partidos em troca de contratos com a petroleira. Delatores revelaram à Justiça Federal do Paraná que um grupo de construtoras montou um cartel para superfaturar obras da Petrobras. A operação policial culminou na prisão de executivos da estatal e de grandes empreiteiras do país.



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