Maia, Hasselmann e Camilo Santana: veja monitorados pela Abin paralela

Esquema ilegal de espionagem da Abin monitorava políticos de oposição e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a PF

Maia, Hasselmann e Camilo Santana: veja monitorados pela Abin | Reprodução
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A operação realizada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (25/1) expôs os nomes de políticos, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e advogados que teriam sido alvo de monitoramento em um esquema ilegal de espionagem conduzido dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A relação inclui os ex-deputados federais Joice Hasselmann e Rodrigo Maia, além dos ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Também está na lista o atual ministro da Educação, Camilo Santana.

Esses são alguns dos nomes de espionados pelo aplicativo FirstMile durante a gestão de Alexandre Ramagem no comando da Abin, entre 2019 e 2022, de acordo com a PF.

Maia e Hasselmann: segundo manifestação do Ministério Público Federal (MPF), um dos espionados no esquema ilegal foi o advogado Roberto Bertholdo, que teria proximidade com os ex-deputados federais Joice Hasselmann e Rodrigo Maia, tidos como adversários políticos do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Ministros do STF: de acordo com as investigações, a Abin queria vincular os ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Para isso, monitorava ilegalmente a advogada Nicole Fabre, da ONG Anjos da Liberdade, que fazia lobby contra uma portaria do Ministério da Justiça que limitava o contato presencial entre advogados e detentos em presídios federais.

Camilo Santana: a espionagem ilegal era catalogada em temas, segundo a PF. Um deles é “monitoramento Governador Camilo Santana” feito por drones. Santana era, na época, governador do Ceará. Atualmente, é ministro da Educação.

Jair Renan Bolsonaro: de acordo com manifestação do MPF, o agente da Abin Luiz Felipe Barros Félix, pessoa de confiança de Ramagem, monitorou, sem causa legítima, Allan Lucena, personal trainer e ex-sócio de Jair Renan Bolsonaro, filho mais novo do presidente. O objetivo seria livrar o filho de Bolsonaro de investigações.



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