“Será ruim para o governador se a base aliada rachar” diz deputado Marcelo Castro

Para deputado, caso governador fique no cargo, estará arriscando uma candidatura certa ao Senado

Marcelo Castro | Divulgação
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Os membros do partido da base aliada não vêem o racha da base como algo difícil de acontecer. Mesmo querendo acreditar que a base governista respeitará os critérios estabelecidos ainda em novembro, durante encontro com o governador, e marchará unida, a maioria já admite que isso pode acontecer. Para o deputado federal Marcelo Castro (PMDB), caso isso venha a acontecer, o principal prejudicado será o governador Wellington Dias (PT).

A justificativa do parlamentar é de que o governador já assumiu que permanecerá no governo caso a base se rache, sacrificando sua candidatura ao Senado. ?É ruim para o Wellington se a base rachar, porque a candidatura dele ao Senado é algo que é unânime entre os partidos. Fora que é importante para o Piauí ter uma pessoa como ele a frente do senado. Ele poderá deixar passar uma vitória, praticamente certa?, opina.

Castro reafirmou que o PMDB continua com a base aliada e que, nesse momento o governador tem que se preocupar em unificar o pensamento do Partido dos Trabalhadores (PT). ?Continuamos com o governo. O primeiro passo é o governador se entender com o partido dele, para depois se entender com os demais?, pontua, acrescentando que o compromisso assumido em público com os demais partidos, será cumprido pelo PMDB. ?Demos nossa palavra, assumindo um pacto com os outros partidos. Vamos cumprir com ela, mas queremos que os demais também cumpram?, frisa. De qualquer maneira, as decisões do PMDB deverão ser tomadas após a reunião com todos os partidos que integram a base, marcada para o dia 19. ?Na segunda iremos nos reunir para avaliar os fatos novos que estão acontecendo, como essa rebelião do PT. Mas o destino do partido passará pelo entendimento com todos os membros do partido, após a reunião do dia 19. Tomaremos a decisão que for melhor para o partido?, garante.

O parlamentar fez questão de ressaltar que todos os quatro pré-candidatos preenche critérios estabelecidos no acordo e que, por este motivo, a decisão fica ainda mais difícil. ?Cada um tem um ponto forte. Eu tenho trânsito com todos os partidos, o Antônio José Medeiros é do partido do governador, o João Vicente está bem nas pesquisas e o Wilson Martins terá o governo na mão, caso o governador se desincompatibilize do cargo?, justificou. (M.M)



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