Marina proíbe apoiadores de falar em “plano B” para pleito de 2014

Marina proíbe apoiadores de discutir possível “plano B” para 2014

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Ex-senadora enfrenta dificuldades para viabilizar novo partido | Reprodução
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Apesar da dificuldade em viabilizar seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, a ex-senadora Marina Silva "proibiu" a discussão de um plano B para a sucessão presidencial de 2014 caso não consiga o registro para disputar a eleição. Diante dos problemas para certificar as assinaturas junto à Justiça Eleitoral, Marina quer que os aliados mantenham o foco na nova legenda e não alimentem qualquer discussão que não seja a criação da sigla. Para ela, falar em plano "B" quando o "A" ainda está em curso enfraquece a mobilização da militância. "Quem tem plano B não tem plano A", justificou o deputado Walter Feldman (SP), hoje no PSDB.

De acordo com os apoiadores de Marina, como a proposta do novo partido não é focada no processo eleitoral em si, falar desde já em alternativas para disputar 2014 seria "trair" a orientação da Rede. "A Marina nunca quis discutir um plano B", revelou o deputado Alfredo Sirkis (RJ), ainda filiado ao PV.

Até a última semana, o partido havia conseguido certificar 250 mil assinaturas nos cartórios eleitorais, mas precisa do dobro para formalizar o partido. Desta forma, os aliados vão discutir nesta semana se antecipam o pedido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enquanto concluem o processo de certificação dos apoiamentos. Ainda que a situação seja preocupante, os "marineiros" se dizem otimistas e acham que será possível criar o partido até outubro, prazo máximo para que a Rede seja habilitada para disputar as eleições do próximo ano. "Há motivo de preocupação, mas não de desespero", afirmou Sirkis.

Feldman está preocupado com demora na criação da Rede

Os aliados de Marina alegam que a Rede cumpriu todas os requisitos exigidos pela Justiça Eleitoral, mas reclamam da morosidade e da burocracia de alguns cartórios, como os de São Paulo e do Distrito Federal, que estariam impondo, segundo eles, um "rigor desproporcional" ao processo. "Não nos dão os motivos para a rejeição das assinaturas", criticou Feldman.

Segundo o deputado paulista, embora tenha ocorrido uma mobilização no Parlamento para criar uma lei para dificultar a criação da Rede, não há como dizer que os cartórios estariam atuando de forma política para boicotar a nova sigla. "Não há nenhum indício (de boicote)", garantiu Feldman.



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