Marina Silva diz que Serra intimida a imprensa

Marina Silva, candidata do PV à presidência da República

Marina Silva, candidata do PV | Futura Press
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Durante caminhada pelo centro comercial de Guarulhos (SP), no início da tarde desta segunda-feira (27), a candidata do PV à presidência da República, Marina Silva, defendeu a liberdade de imprensa e insinuou que seu adversário José Serra (PSDB) constrange os meios de comunicação. "Existem duas formas de tentar intimidar a imprensa. Uma é aquela que vem a público e coloca, de forma infeliz, uma série de críticas. E tem aqueles que, de forma velada, tentam agredir jornalistas, pedir cabeça de jornalista, o que dá na mesma coisa".

Questionada a quem a candidata se referia, ela respondeu: "vocês têm reclamado muito de que o governador Serra nos últimos dias tem ficado nervoso quando fazem perguntas para ele que ele não gosta".

Marina avaliou sua participação no debate na noite de ontem e afirmou que o aumento de perguntas direcionadas a ela mostra que seus adversários temem o possível segundo turno com a senadora. "Todas as vezes que polarizam comigo, eles estão assinando em baixo: "Marina está à beira de ir para o segundo turno". Antes tentavam ignorar, só que agora não dá mais", disse.

Como tem feito durante a campanha nos últimos dias, Marina demonstrou sua confiança em ser a segunda mais votada no próximo dia 3. "O Brasil vai se surpreender, o que está nas pesquisas é bem menor do que o que está nas ruas", disse, atribuindo o incômodo dos adversários à "onda verde que não para de crescer".

Ainda com relação aos debates promovidos na TV, a candidata verde criticou os discursos adotados por Serra e Dilma Rousseff (PT) e defendeu que sua participação é fundamental para mostrar a aliança que tem com os núcleos vivos da sociedade.

"Eles (os núcleos) querem dialogar com quem tem propostas, com quem quer discutir o Brasil, quem não fica fazendo pegadinhas e nem fica fazendo discurso raivoso ou discurso de que basta continuar, sem nenhuma crítica para os problemas", disse a candidata, afirmando que será a sucessora do presidente Lula. "E não precisará mudar nem o sobrenome, porque eu também sou Silva", brincou.

Após quase duas horas de atraso - por enfrentar problemas para embarcar no Rio de Janeiro - Marina fez uma breve caminhada pelo calçadão da rua D. Pedro II, subiu em um trio elétrico e pediu votos aos eleitores.

Acompanhada de Fabio Feldmann, candidato ao governo de São Paulo, e de Ricardo Young, que tenta uma vaga no Senado, a candidata do Partido Verde seguiu para uma lan house para participar de mais um Twittaço - espécie de panelaço via Twitter, que tem sido disseminado desde o início da campanha por simpatizantes da candidatura da senadora.



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