Marina Silva evita tecer elogios à comunidade católica durante debate da CNBB

O evento foi transmitido ao vivo pela entidade católica

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Durante debate organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), nesta terça-feira, 16, a presidenciável Marina Silva(PSB) evitou tecer elogios à comunidade católica. O evento foi transmitido ao vivo pela entidade católica, através da rede de emissoras de rádio e televisão.

O debate contou com a presença de sete dos oito candidatos à Presidência da República. Eles afagaram a instituição e seus ícones.


Diferente dela, candidatos que não são católicos, como Pastor Everaldo (PSC), que também é evangélico, e Luciana Genro (PSOL), que afirma não ter religião, não perderam a oportunidade de reverenciar a Igreja e seus fiéis, que são a maioria da população brasileira.

Marina é evangélica da denominação Assembleia de Deus e só mencionou a entidade que organizou o debate em duas oportunidades: em suas considerações iniciais, para parabenizar a CNBB pelo evento, e em suas considerações finais, para agradecer à instituição pela oportunidade de debater.

Já a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, além de afirmar que concorda com todos os pontos da proposta de reforma política da CNBB, elogiou o papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica.

Em entrevista após o debate, ela disse que "o papa Francisco é um dos líderes que eu mais admiro". "Para mim, ele é uma referência religiosa, tem dentro dele a misericórdia e também o compromisso com os mais pobres."

O candidato do PSDB, Aécio Neves, por sua vez, aproveitou para declarar publicamente sua fé católica.

Além disso, já em sua primeira participação no debate, que foi realizado na Basílica de Nossa Senhora Aparecida (Aparecida-SP), afirmou que estava "imensamente feliz" por estar "na casa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, e que Nossa Senhora possa nos ajudar a construir um tempo novo no Brasil, onde política e ética voltem a ser compatíveis."

Veja, abaixo, referências e elogios de outros candidatos à Igreja Católica e a suas instituições:

Eduardo Jorge, que defende bandeiras contrárias à da Igreja Católica, como o aborto, elogiou o "espírito democrático" da instituição.

"Segundo estatísticas, cerca de 60% da população brasileira é católica. O fato de a CNBB organizar este evento reflete o espírito democrático dela de querer que vários concorrentes tenham direito de falar de igual para igual."

Pastor Everaldo (PSC) seguiu o mesmo raciocínio. "A Igreja Católica tem tido ao longo da história um papel muito importante para a democracia brasileira. É importante externar os ideais que defendemos, como a vida e a família."

Levy Fidelix (PRTB) se disse católico. "Há 20 anos, quando eu tinha um programa de televisão, eu pré-diagnostiquei que a Igreja deveria ter mais força na comunicação. E agora temos a felicidade de ver que recuperamos o terreno, com TV Aparecida, Canção Nova e Rede Vida."

Luciana Genro afirmou que mantém afinidade com ideias da Igreja Católica.  

"Os temas que interessam à Igreja Católica são os mesmos que interessam à sociedade. E a Igreja, através da CNBB, tem apresentado posições muito progressistas, com as quais temos afinidade, como a questão da auditoria da dívida pública e do privilégio dos bancos."

José Maria Eymael (PSDC) agradeceu por ter sido convidado --ele não participou dos debates anteriores.

"Este é meu primeiro debate, nos dois anteriores me impediram de participar. A CNBB realiza justiça e me permite falar aos brasileiros. A TV Aparecida, com sua programação, realiza justiça ao Brasil e ao candidato."

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