“Pré-candidatos precisam assinar documento de compromisso”, diz Antônio Medeiros

Para o petista, qualquer anúncio sobre a escolha do senador João Vicente Claudino (PTB), seria “precipitado”

Antônio Medeiros | Divulgação
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O recuo do PT após a repercussão negativa das polêmicas declarações de algumas das suas principais lideranças do partido foi quebrado ontem pelo secretário estadual de Educação e pré-candidato petista, Antônio José Medeiros. Ele confirmou que, com a possível permanência do governador Wellington Dias (PT) no Palácio de Karnak, o PT reivindicará o apoio do chefe do Executivo estadual à candidatura própria.

?O governador é livre para decidir se sai ou não. Caso ele fique e sacrifique seu projeto político, o PT disputará em pé de igualdade com os outros. O partido reivindicará que ele apoie a candidatura da sigla dele?, frisou, durante participação no Programa Agora, da TV Meio-Norte. Medeiros negou que tenha sido ventilada na reunião do PT, realizada no último fim-de-semana, a formação de uma dobradinha com Dias na chapa para o Senado.

O secretário pontua que não tem ?motivação? para cargos eletivos. ?Só trabalho com a tarefa que o partido me deu?, disse, fazendo uma ressalva: ?Aceitar ou não depende da conjuntura?. Antônio José sugere que na reunião que definirá qual dos quatro pré-candidatos terá o aval de Dias, os presidentes dos partidos se manifestem com um ?voto explícito?, apontando o apoio ao candidato de sua preferência.

?O candidato será definido com base em três critérios. Um dele é o bom desempenho nas pesquisas, e isso não tem como discutir, porém, ele não é absoluto. No caso do compromisso com o partido, os pré-candidatos devem assinar um documento afirmando que apoiarão a candidatura da ministra Dilma Roussef à Presidência e o compromisso com o projeto?, elencou.

Para o petista, qualquer anúncio sobre a escolha do senador João Vicente Claudino (PTB), seria ?precipitado? sem que antes, sejam avaliados todos os critérios com os 12 partidos que compõem o bloco governista. Medeiros, no entanto, assume que as chances de união na base aliada são maiores com o governador no cargo. ?Seria mais fácil se ele ficasse?, admite.

WILSON MARTIS- O vice-governador Wilson Martins (PSB), negou qualquer tipo de negociação para que ele renunciasse ao cargo com a saída do governador Wellington Dias do Palácio de Karnak em abril. ?Eu assumo se o governador sair?, enfatizou. Esta não é a primeira vez que o vice-governador precisa negar as recorrentes especulações de uma chapa com Dias para a disputa ao Senado. O governador, no entanto, não será ?candidato de qualquer jeito?, lembrou a deputada estadual Lílian Martins (PSB). (S.B.)



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