O ministro Bruno Dantas, do TCU, falou, em entrevista ao Migalhas no IX Fórum Jurídico de Lisboa, sobre a decisão que determinou a devolução de diárias da Lava Jato por procuradores. O ministro ressaltou que o Ministério Público de Contas defende que o modelo de força tarefa, da forma como foi concebido, é um modelo antieconômico e que viola o princípio da moralidade.
"Sabemos que no momento de administrar recursos públicos é momento de buscar modelo que atinge os melhores resultados com o menor custo. O subprocurador-Geral do MP sustentou que não houve qualquer estudo, foi um modelo feito sob medida para que procuradores inflassem seus ganhos salariais de maneira ilícita e imoral."
Dantas destacou ainda que o papel do TCU é cuidar do bom uso do dinheiro público. O ministro ressaltou que o poder de tornar indisponibilidade de bens daqueles que lesaram o patrimônio público, é um instrumento para garantir a efetividade da indenização para que os cofres sejam ressarcidos de maneira integral.
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