Ministro Jobim diz que fim do sigilo de documentos não afeta Forças Armadas

Segundo ele, o projeto é adequado e não vai oferecer subsídios para mudar a interpretação de fatos históricos

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Nelson Jobim | Reprodução
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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou na segunda-feira (27) que as Forças Armadas não temem o projeto de lei que amplia o acesso a documentos hoje mantidos em sigilo pelo governo.

O projeto sobre o sigilo dos documentos secretos foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora deve ser votado pelo Senado.

Segundo ele, o projeto é adequado e não vai oferecer subsídios para mudar a interpretação de fatos históricos. "[Sobre] fatos históricos não temos nada a esconder, todo mundo já conhece, não tem nenhum mistério. Os fatos históricos dos quais participaram as Forças Armadas são fatos já conhecidos."

"Alguém pode dizer que tem o problema da guerra do Paraguai, [mas] não, basta ler sobre a guerra. Tem um livro extraordinário de um professor de história de Brasília que bota a guerra dentro do quadro histórico", afirmou Jobim.

O ministro alegou, ainda, que já não existem documentos sigilosos sobre a ditadura militar. "Não há documentos, nós já levantamos os documentos todos, não tem, os documentos já desapareceram, já foram consumidos à época. Então não tem nada, não tem problema nenhum em relação a essa época."

Segundo Jobim, a única preocupação das Forças Armadas era quanto ao sigilo de tecnologia. "Mas esta está preservada, não temos problema", afirmou. "Da parte das Forças Armadas, do Ministério da Defesa, não temos problema nenhum [com o projeto de lei]", disse.



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