MPF apura suposta participação de Valério

O mensalão do governo do DF é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal

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O Ministério Público do Distrito Federal investiga a suposta participação do empresário Marcos Valério no mensalão do DEM - suposto esquema de pagamento de propina a políticos do Distrito Federal que seria comandado pelo governador afastado e preso, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). Valério é suspeito de ser o principal operador dos mensalões do governo federal e de Minas Gerais. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo a reportagem, a empresa SMP&B, de Valério, teria desviado recursos para compra de apoio político no DF. O esquema teria começado na gestão Joaquim Roriz e parte do dinheiro seria transferido para a empresa Notabilis Comunicação e Marketing, hoje no nome de Orlando Pontes, irmão de Omézio Pontes, ex-assessor de imprensa do governador e um dos investigados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspeitos de participação no esquema. Entre 2003 e 2005, um dos sóvios da Notabilis era Marcos Sant"anna Arruda, filho do governador afastado. O advogado de Marcos Valério disse ao jornal que desconhecia a relação entre as duas empresas e que não tinha conhecimento da investigação.

Entenda o caso

O mensalão do governo do DF, cujos vídeos foram divulgados no final do ano passado, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.

O governador José Roberto Arruda aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em pronunciamento oficial, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados".

As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.



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