Não dá para obrigar mulher a ter filho, diz ministra sobre aborto

Ela pontua que se trata de uma posição pessoal e que o papel do governo federal.

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Iriny Lopes. | Divulgação
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A atual deputada federal e futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes (PT-ES) tocou em um dos pontos mais explorados durante a disputa eleitoral: o aborto. ?Minha posição [sobre o aborto] é que temos que ter muitas políticas de prevenção e de esclarecimento?, disse.

"Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar?, afirmou em entrevista ao jornal ?Folha de S. Paulo? publicada na manhã desta segunda-feira.

Ela pontua que se trata de uma posição pessoal e que o papel do governo federal na questão é cumprir a lei. Segundo Iriny, cabe ao Congresso e à sociedade a mudança na legislação - que prevê o aborto apenas em caso de estupro ou risco à saúde materna. ?Temos a responsabilidade no zelo da saúde pública, dentro da lei, de não permitir nenhum risco às mães?, disse.

O tema foi usado para pressionar a presidente eleita Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral. Na ocasião, Dilma se declarou contra a mudança na atual legislação.

Segundo a ministra, a prioridade da pasta será o combate à miséria, ?colocado pela nossa companheira presidenta?.



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