Nazareno diz que atitude do governador deve sensibilizar partidos da base

O argumento do parlamentar é de que, ao abrir mão de uma candidatura dada como certa ao Senado Federal, Dias priorizou a unidade da base

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A decisão do governador Wellington Dias (PT) em permanecer no mandato até o final foi vista como um gesto de nobreza política pelos membros do Partido dos Trabalhadores. O deputado federal Nazareno Fonteles (PT) que chegou a criticar a postura do governador com a indefinição do candidato que encabeçaria o bloco governista e defendia a permanência do governador para unificar a base aliada, viu a permanência de Dias como ?uma atitude nobre? e que deveria sensibilizar os demais partidos da base aliada.

O argumento do parlamentar é de que, ao abrir mão de uma candidatura dada como certa ao Senado Federal, Dias abriu mão de uma aspiração pessoal em nome da permanência do projeto de continuidade. ?Essa atitude deve sensibilizar para que os outros partidos abdiquem de projetos individuais de seus partidos em prol do coletivo?, opina, acrescentando que a permanência do governador no cargo ?só teria sentido se fosse para unir a base aliada?. ?Ele teve a lucidez de querer preservar esse projeto de desenvolvimento que vem grandes chances de permanecer também a nível nacional?, analisa.

Fonteles, que está em Brasília e acompanha os desdobramentos da sucessão estadual por meio de conversas telefônicas com seus colegas de partido, pactua do pensamento dos petistas de que a indicação do ex-secretário de Fazenda, Antônio Neto (PT) pode vim a ser ?uma boa solução para se unir a base?. ?O Antônio Neto tem uma relação de amizade com o governador, tem confiança pessoal. Além disso, ele não tem arestas com os outros partidos da base?, destaca.

O parlamentar voltou a falar que o partido deseja que um petista encabece a chapa da base, acrescentando que esse é um desejo de todo o PT. ?Se o governador abriu mão do Senado, deve restar outras possibilidades ao PT na chapa majoritária. E defendemos que seja como governador?, pontua, acrescentando que essa decisão caberá agora ao governador. ?Ele tem conversado com os líderes e saberá conduzir esse processo?, conclui, frisando que, continuando no governo, fica mais fácil equacionar a discussão. (M.M)



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