No G20, Lula fala sobre a tragédia no RS e pede cuidados com natureza

Presidente discursou durante a cerimônia de encerramento da cúpula do grupo. Brasil assume a presidência do G20 a partir de dezembro

No G20, Lula fala sobre a tragédia no RS e pede cuidados com natureza | Ricardo Stuckert/PR
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No discurso de encerramento da Cúpula do G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), fez menção à tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul e enfatizou a necessidade de uma maior atenção à preservação da natureza. Esta declaração ocorreu durante a última sessão do grupo realizada neste domingo, dia 10. 

A cerimônia marca a transição da presidência do G20 da Índia para o Brasil, embora oficialmente o país só assuma a liderança do grupo a partir de 1º de dezembro. O mandato brasileiro se estenderá até novembro de 2024. Ao se dirigir aos líderes dos outros países que fazem parte do bloco, Lula mencionou as chuvas que impactaram mais de 150 mil pessoas no Rio Grande do Sul. Nesse desastre, 42 pessoas perderam a vida e outras 46 permanecem desaparecidas.

"Isso nos chama atenção porque fenômenos como esse têm acontecido nos mais diferentes lugares do nosso planeta", afirmou.

O presidente também instou os demais países a demonstrarem vontade política e firmeza de propósito no enfrentamento das mudanças climáticas. Lula enfatizou a necessidade de disponibilizar mais recursos e facilitar a transferência de tecnologia nesse contexto. 

No discurso, Lula adiantou como o Brasil deve trabalhar à frente do G20. Segundo o presidente, a liderança do país se baseará em três prioridades: inclusão social e combate à fome; transição energética; reforma das instituições de governança global.

Conforme destacou Lula, o lema da presidência brasileira no G20 será "Construindo um mundo justo e um planeta sustentável". Além disso, o presidente se comprometeu a estabelecer duas alianças globais: uma destinada a combater a fome e a pobreza, e outra voltada para abordar a questão das mudanças climáticas.

"Precisamos redobrar os esforços para alcançar com a meta de acabar com a fome no mundo até 2030. Caso contrário, estaremos diante do maior fracasso multilateral dos últimos anos", disse.



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