Nova composição Legislativa vai proporcionar “agenda positiva” à Wilson

O governador reeleito do Piauí, Wilson Martins (PSB), irá negociar no ano que vem com uma Assembléia Legislativa do Estado (Alepi)

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O governador reeleito do Piauí, Wilson Martins (PSB), irá negociar no ano que vem com uma Assembléia Legislativa do Estado (Alepi) que contabilizará 24 deputados na base aliada. No novo cenário, a oposição, que integrou a coligação ?A Força do Povo?, encabeçada pelo ex-prefeito Sílvio Mendes (PSDB), soma apenas seis deputados eleitos.

Ao todo, foram eleitos pelo PSB cinco deputados, seis pelo PMDB, um do PC do B e cinco do PT. Da coligação ?Por um Piauí novo?, que teve como candidato ao Governo estadual o senador João Vicente (PTB), são contabilizaados um deputado do PP, dois do PDT, um do PTC e três do PTB. Os parlamentares aderiram a Wilson ainda no início do segundo turno. A oposição conta com três deputados do PSDB, dois do Democratas e um do PPS.

Para o cientista político da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Cléber de Deus, o apoio da maioria na Alepi irá proporcionar uma ?agenda positiva? para Martins. ?Essa é uma vantagem para que ele possa realizar um bom Governo. Com um planejamento correto, o Wilson Martins pode aproveitar para implementar medidas satisfatórias, já que o perfil dos deputados eleitos é favorável a ele?, argumentou.

Cléber ressalta que a tendência na relação entre Executivo e Legislativo é de ?harmonia?. ?É uma condição semelhante à do Freitas Neto em 90?, comparou. O cientista político também lembrou que a eleição da petista Dilma Roussef à Presidência da República contribuirá para as articulações entre Governos Federal e Estadual.

?Como será a administração da Dilma, ainda é uma incógnita, mas o Wilson pode tirar bastante proveito da relação com o Governo Federal?, ressaltou, acrescentando que na Câmara Federal a base de apoio do governador deve ser mantida numericamente em comparação às alianças costuradas pelo então governador e senador eleito, Wellington Dias (PT).

Sobre a oposição, Cléber de Deus pontuou que é necessário o surgimento de um novo líder após a derrota no segundo turno. ?O Sílvio fez uma campanha desagregadora e teve uma postura bélica; isso fez com que perdesse muitos votos. O Firmino Filho (PSDB) tem o perfil de novo líder da oposição, mas a estratégia terá que ser repensada. Sem a Prefeitura de Teresina, o PSDB está enfraquecido?, explicou. (S.B.)



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