Novo Bolsa Família tirou 100% dos beneficiários da extrema pobreza

Desde sua reestruturação, o programa retirou 19,7 milhões de famílias da linha da pobreza.

Ministro Wellington Dias | Roberta Sousa/MDS
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Estudos conduzidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelam que a reformulação recente do programa Bolsa Família, implementada este ano, tem se mostrado altamente eficaz no enfrentamento da pobreza no Brasil. Sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, capitaneado pelo ex-governador do Piauí, Wellington Dias, o programa conseguiu retirar todos os seus beneficiários da extrema pobreza e 92,4% deles da linha da pobreza.

Durante o seminário intitulado "Bolsa Família 2.0: garantia de renda e mobilidade social", realizado na sede da FGV no Rio de Janeiro na terça-feira (26), foi apresentada uma pesquisa que demonstrou que, desde sua reestruturação, o programa retirou 19,7 milhões de famílias da linha da pobreza. Rafael Osório, pesquisador do IPEA, enfatizou que as modificações implementadas no início do ano ampliaram a capacidade de resgatar os beneficiários da pobreza, mantendo essas famílias protegidas contra o retorno à situação de necessidade.

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, destacou a importância dos estudos apresentados pela FGV, IPEA e Banco Mundial, ressaltando que a nova fase do Bolsa Família já coloca 92,4% das famílias beneficiárias fora da linha da pobreza. “Quando agente olha para as famílias do programa e vê que elas conseguem tomar café, almoçar e janta todos os dias, vemos que estamos indo no caminho certo. E foi dito aqui, cientificamente, que esse investimento faz diferença na história de vida dessas pessoas", declarou o ministro.

Impacto na economia local é destacado pelo Banco Mundial

Um dos pontos abordados durante o seminário promovido pela FGV foi o impacto da transferência de renda do Bolsa Família na economia local, tema de pesquisas desenvolvidas pelo Banco Mundial. A economista sênior do Banco Mundial, Joana Silva, apresentou a pesquisa "Cash Transfer and Formal Labor Market - Evidence from Brazil".

De acordo com a pesquisadora, foram encontradas evidências de que a ampliação do Programa Bolsa Família impulsionou as economias locais no Brasil. Ela ressaltou que o aumento nos pagamentos totais do programa resultou em um incremento no número de empregos formais no setor privado.

"As transferências monetárias tornaram-se uma das principais ferramentas de proteção social no mundo em desenvolvimento. Avaliando a expansão do Programa Bolsa Família, o maior programa de transferência condicional de renda do mundo, encontramos um impacto positivo no mercado de trabalho formal local e na economia em geral. A evidência sugere também que os programas de transferência monetária podem ter importantes efeitos positivos na economia local", destacou Joana Silva.

Johannes Zutt, diretor do Banco Mundial no Brasil, sublinhou a sólida parceria entre o Banco Mundial e o governo brasileiro, mencionando que essa colaboração existe desde o início do programa, ao longo de 20 anos. Ele salientou a assistência técnica, os estudos, as pesquisas e as recomendações fornecidas pelo banco. Johannes Zutt também informou que o banco está atualmente conduzindo uma nova pesquisa para analisar o estímulo ao trabalho promovido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social por meio de sua secretaria de inclusão socioeconômica.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES