“Novo governo de Wellington Dias será voltado para o combate às desigualdades sociais”, diz Antônio Neto

Antônio Neto, afirmou que o novo governo de Wellington Dias (PT) será voltado para o combate às desigualdades sociais e aumento da renda por capita.

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Por: Efrem Ribeiro

Novo governo de Wellington Dias será voltado para o combate às desigualdades sociais, diz Antônio Neto O secretário estadual de Planejamento, economia Antônio Neto, afirmou que o novo governo de Wellington Dias (PT) será voltado para o combate às desigualdades sociais e aumento da renda por capita.


“Esse é o nosso grande desafio. Nós temos que crescer.O Piauí é um Estado que mais cresceu o PIB de 2003 para 2014, que quadruplicou, mas a renda per capita continua baixa. Nós temos tido um crescimento muito grande, mas temos que dar um salto maior, otimizar as ações para ter um governo voltado para o aumento da renda. Crescer a renda do piauiense é o nosso grande desafio e vamos buscar”, falou Antônio Neto, em entrevista ao Jornal Meio Norte.

Meio Norte – O que foi planejado para os primeiros meses de governo?

Antônio Neto – A diretriz do governador, que foi passada para as Secretarias de Planejamento, Fazenda e Administração foi ter acesso a todas as informações dos relatórios que foram repassados pela Comissão de Transição, fazer um real diagnóstico da situação fiscal, financeira e administrativa do Estado e propor um elenco de medidas que possam urgentemente sanear as finanças públicas do Estado, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal para que o Estado possa a voltar a ter acesso às operações de crédito, voltar a ter financiamentos interno e externo e restabelecer a vida fiscal do Estado. Isso é o que nós estamos trabalhando nos primeiros 60 dias.

Meio Norte – Qual é o elenco de medidas que irá ser adotado?

Antônio Neto – Serão medidas tomadas a partir desse diagnóstico feito pela Comissão Fiscal. São medidas no sentido de aumentar as receitas e fazer cortes em áreas que não são essenciais. Serão medidas na parte administrativa. Para a gente fazer corte de gastos. Serão cortes de gastos que não irão comprometer o funcionamento da máquina.

Meio Norte – O Governo do Estado pretende demitir servidores efetivos?

Antônio Neto – Temos que observar, mas a princípio não serão demitidos os servidores efetivos. Serão cortes na área se custeio, de servidores terceirizados e os servidores comissionados já foram afastados. Os comissionados foram exonerados e agora vamos saber quais serão reconduzidos para fazer a máquina funcionar.

Meio Norte – Os contratos serão auditados?

Antônio Neto – Cada área vai fazer auditoria em seus contratos para que a gente possa saber quais serão refeitos e aqueles que serão mantidos e continuados.

Meio Norte - Como será feito o planejamento a curto, médio e longo prazo?

Antônio Neto – Será feito de forma participativa, foi formada uma comissão, uma equipe de orçamento, uma equipe de planejamento participativo, além da equipe de monitoramento das ações. São três equipes que foram remodeladas, a do monitoramento das ações permitirá que o governador acompanhe pela internet as ações prioritárias, que o governador estabeleceu, nas áreas de saúde, educação, infraestrutura. O governador terá em seu gabinete computadores para monitorar as ações em tempo real. Ele vai acompanhar as obras em andamento, o nível de violência, o atendimento nos hospitais, o funcionamento das escolas. Ele precisa ter monitoradas essas ações e as obras de for4ma efetiva. Outra ação que nós estamos trabalhando é o planejamento participativo. Vamos revitalizar, revigorar os Territórios de Cidadania para que a gente tenha um Orçamento Participativo para 2016, a Lei Orçamentária Anual (LOA) e temos que enfatizar os investimentos para o Estado possa retornar ao seu nível de desenvolvimento.

Meio Norte – O Plano Estratégico de Desenvolvimento para o Estado nos próximos 50 anos será usado no governo Wellington Dias?

Antônio Neto – O novo presidente da Fundação Cepro será o economista Cézar Fortes, que vai coordenar o Plano Estratégico, em consonância como a Secretaria de Planejamento.

Meio Norte – É possível usar algumas ideias?

Antônio Neto – É um projeto de médio e a longo prazo. Inclusive, ele ainda não foi concluído. Será concluído entre abril e maio. Foi feito a parte inicial do diagnóstico, mas a parte final dos módulos Sete e Oito, está em fase de elaboração e discussão. Ficou a cargo da Fundação Cepro, pela Secretaria de Planejamento.

Meio Norte – Algumas pessoas acham que os primeiros governos de Wellington Dias apostou conta as desigualdades sociais, mas não fez obras estruturantes. Como o novo governo vai atuar nas questão das obras estruturantes no terceiro mandato?

Antônio Neto – Nós fizemos no primeiro governo obras estruturantes do ponto de vista social, que foi a erradicação da pobreza, combater a fome, fazer com que as pessoas pudessem ter uma qualidade de vida melhor. O Piauí passou nos últimos três, quatro anos a pior seca dos últimos 50 anos e se você pegar os dados de mortalidade infantil vai ver que caiu, não ocorreram saques, não houve nenhum tipo de afronta à cidadania. Por que? Porque tinha uma estrutura de amparo social, que deu âncoras para as pessoas sobreviverem. As pessoas tiveram como sobreviver com dignidade nesse período. Agora o terceiro governo de Wellington Dias vai ser voltada para uma infraestrutura econômica, para aumentar a renda, trazer os investimentos necessários para atingir outro patamar de cidadania. As pessoas já têm acesso à alimentação e não têm a pobreza como era no passado, houve redução da mortalidade infantil, a qualidade de vida melhorou e nós temos que gerar empregos e renda. Vamos apostar na infraestrutura logística de estradas, de iluminação, mas o governo de Wellington Dias será voltado para os anseios principais da população, um governo voltado para um novo patamar de cidadania, um governo voltado para um combate muito forte contra as desigualdades no Piauí.

Meio Norte – A renda per capita do Piauí é a mais baixa do Brasil, o que fazer para reverter isso?

Antônio Neto - Esse é o nosso grande desafio. Nós temos que crescer. O Piauí é um Estado que mais cresceu o PIB de 2003 para 2014, que quadruplicou, mas a renda per capita continua baixa. Nós temos tido um crescimento muito grande, mas temos que dar um salto maior, otimizar as ações para ter um governo voltado para o aumento da renda. Crescer a renda do piauiense é o nosso grande desafio e vamos buscar.



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