Procurador promete rigidez na fiscalização

Marco Aurélio Alves avalia que a fiscalização não cabe apenas ao MPE

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A partir do próximo dia 26, o Piauí terá o período eleitoral fiscalizado por um novo procurador regional eleitoral. O procurador da República Marco Aurélio Alves Adão tomará posse no cargo por dois anos no lugar do atual procurador, Marco Túlio Caminha.

Em entrevista ao Jornal Meio Norte, Marco Aurélio adiantou que o trabalho na fiscalização do processo sucessório será ?rígido? e revelou que já tem duas reuniões marcadas com os promotores eleitorais do interior para discutir as diretrizes que serão tomadas na fase de pré-campanha.

?Já estou acompanhado o processo eleitoral e estou preparado para o que vai acontecer?, frisa. O novo procurador afirma que Caminha deixou o gabinete ?totalmente saneado?.

?As ações que serão avaliadas daqui pra frente virão da Justiça na 1ª instância e o número não é preciso?, explica. Ele esteve presente na prestação de contas que Marco Túlio teve com os promotores do interior na semana passada.

?Os próximos dois encontros agendados com os representantes da Justiça Eleitoral nos municípios piauienses servirão para discutir estratégias de ação tanto na pré-campanha como na campanha propriamente dita, já que os promotores farão atuar o poder de polícia?, pontua.

Com as novas regras eleitorais que deverão ser colocadas em prática este ano, Marco Aurélio destaca que o Ministério Público Eleitoral também estará pronto para fiscalizar as propagandas no mundo virtual.

O grande ponto desse pleito, segundo o procurador, é a tentativa de regulamentação da campanha na internet. ?Nesse momento qualquer propaganda política é proibida e a Procuradoria irá acompanhar a movimentação também na internet?, ressalta. Segundo ele, a fiscalização não deve ser feita apenas pelo MPE. ?Os cidadãos podem comunicar e partidos também têm legitimidade pra fiscalizar uns aos outros?, diz.

Marco Aurélio comentou as críticas recorrentes que os partidos políticos fazem à Justiça Eleitoral, indicando uma possível ?parcialidade? nas decisões tomadas no Estado. ?Nosso papel é aplicar a legislação e nenhum partido ou político está acima disso.

Vamos continuar acompanhando todos os casos, venham de onde vier?, enfatiza. O procurador elogiou a atuação de Marco Túlio e do Tribunal Regional Eleitoral. Para ele, as diversas cassações de parlamentares e gestores municipais diante de provas concretas nos últimos dois anos é um ?caminho sem volta? no Judiciário piauiense



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