MPF condena ex-prefeito de Nazaré do Piauí

Dessa vez, o ex-gestor foi condenado pela Justiça a dois anos e seis meses de reclusão e três de detenção

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O ex-prefeito de Nazaré do Piauí, Jorge Luiz Teles de Oliveira, foi condenado em mais uma ação movida pelo Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI). Dessa vez, o ex-gestor foi condenado pela Justiça a dois anos e seis meses de reclusão e três de detenção, respectivamente, pelo desvio e não prestação de contas de recursos repassados ao município por meio de convênio celebrado com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Ele teve, ainda, os direitos políticos suspensos por cinco anos.

De acordo com a denúncia do procurador da República Marco Túlio Caminha, o réu, na qualidade de prefeito municipal de Nazaré do Piauí, celebrou o Convênio nº 8.833/97 com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), tendo por objeto a ampliação de uma unidade escolar com uma sala de aula, conjugada com equipamentos e aquisição de material didático-pedagógico, beneficiando 50 alunos do ensino pré-escolar.

Entretanto, segundo relatório de inspeção realizada pelo FNDE, a obra realizada é de má qualidade; houve sobra orçamentária não devolvida aos cofres públicos no valor de R$ 2.163,00 dos R$ 17.918 repassados ao município e constatada a não apresentação da prestação de contas.

Em sua defesa, o réu alegou à Justiça que a obra havia sido realizada dentro do que previa o objeto do convênio e que a responsabilidade pela prestação de contas era do secretário municipal de Educação. Mas para a Justiça, houve por parte do réu a evidente apropriação ou desvio em proveito próprio de parte dos recursos repassados à municipalidade, contrariando as disposições contidas no convênio.

Substituição de penas

As penas de reclusão e detenção foram substituídas pela Justiça, conforme estabelece o Código Penal, por duas penas restritivas de direitos: prestação em dinheiro no valor vinte salários mínimos (R$ 10.200,00), a ser pago em favor de entidade pública ou privada com destinação social a ser designada posteriormente; prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas pelo período de um ano; inabilitação, pelo prazo de cinco anos, para o exercício do cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação.

Outras ações

Além dessa, outras 32 ações (penais, execução e improbidade) tramitam na Justiça Federal contra o ex-gestor.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES