Oposição negocia votar o pré-sal até julho

Líderes do PSDB e do DEM no Senado debateram tema com líder do governo

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Os líderes do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), e do DEM, José Agripino (RN), se reuniram nesta quarta-feira (5) com o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), para debater as votações dos projetos do pré-sal. A oposição exige a retirada da urgência constitucional como pré-condição para a negociação, mas já sinaliza um calendário que preveja as votações de todos os projetos até julho. Com a urgência constitucional, todos os quatro projetos sobre o tema já passam a trancar a pauta do plenário a partir desta sexta-feira (7). A reunião terminou sem que um acordo fosse fechado e Jucá vai discutir a possibilidade com o Executivo. Somente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode retirar a urgência constitucional. Fica feio para o Senado não votar nada. O governo não vai conseguir votar o pré-sal e nós também não votaremos os aposentados e o ficha limpa. Eu topo um acordo para votar o pré-sal" Arthur Virgílio A intenção inicial de Jucá era começar as votações em plenário já na próxima semana com a criação da nova estatal para gerir a exploração do petróleo no pré-sal. Seu calendário prevê concluir as votações neste mês, deixando apenas a questão dos royalties para depois da eleição. O líder do PSDB destacou que a oposição fará obstrução em plenário se a urgência não for retirada. Ele acredita que poderá paralisar a Casa porque poderá ter o reforço de senadores da base aliada na tática de impedir votações. Diante disso, o tucano propõe o acordo, uma vez que a oposição poderá ter de sacrificar projetos como o reajuste dos aposentados e o ficha limpa para manter a obstrução ao pré-sal. “Fica feio para o Senado não votar nada. O governo não vai conseguir votar o pré-sal e nós também não votaremos os aposentados e o ficha limpa. Eu topo um acordo para votar o pré-sal”, afirmou o tucano. Virgílio afirmou que o calendário de acordo teria de contemplar tempo para a realização de uma série de audiências públicas e votações dos relatórios nas comissões temáticas da Casa. Ele concorda que seja marcada uma data para a votação de cada projeto até 18 de julho, quando começa o recesso parlamentar. O tucano acredita que em uma discussão mais profunda o Senado faria alterações nos projetos, o que implicaria na volta do tema para a Câmara em pleno período pré-eleitoral.



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