Partidos enxugarão número de deputados

Os petistas devem enxugar os 20 candidatos a deputados estaduais lançados no último pleito pela metade

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Os partidos piauienses já começam a desenhar a formação das chapas proporcionais que disputarão as eleições deste ano. A indefinição em torno da composição das chapas majoritárias tanto no lado governista como na oposição, não tem condicionado as siglas que buscam fortalecer as bancadas federais e estaduais a partir de 2011.

As pequenas e grandes agremiações possuem uma estratégia em comum: a coligação com o máximo de partidos possíveis e a diminuição no número de candidatos.

O PT, por exemplo, vai abrir mão de candidaturas para poder se coligar proporcionalmente. Os petistas devem enxugar os 20 candidatos a deputados estaduais lançados no último pleito pela metade.

"Temos que baixar para 10 candidatos na Assembléia Legislativa e cinco na Câmara Federal. Se fôssemos sozinhos todos seriam incentivados", explica o deputado estadual João de Deus (PT). Ele adianta que a tendência no partido é manter a mesma chapa da união majoritária.

Enquanto no ano passado siglas pequenas como o PRP, PMN, PCO, PSDC e PTN saíram sozinhos na corrida eleitoral para as Casas legislativas, em 2010, o projeto é de juntar o PTC, PSC, PSDC, PRT e PHS, PT do B e PV em uma única chapa com até 60 candidatos. O objetivo é garantir, pelo menos, três assentos na Alepi.

Os esquerdistas radicais PSTU e PSOL deverão manter a coligação enquanto o Democratas, que se uniu com o extinto Prona em 2006, ensaia uma chapa com o PP e o PSDB.

Para o presidente do diretório regional do PSDB, o deputado estadual Luciano Nunes Filho (PSDB), o diálogo com o PP é visto como indício positivo da consolidação dos tucanos na disputa eleitoral em outubro, mas o DEM não está descartado desse arranjo. "O DEM é um parceiro e temos todo o interesse nessa coligação", justificou.

O deputado federal José Maia Filho, o Mainha, presidente da sigla no Estado, já declarou que a aliança feita com o partido só ocorrerá se for firmada "integralmente e sem máscaras", de preferência, em todos os níveis.

Divididos sobre a candidatura própria do deputado federal Marcelo Castro à governador, o PMDB já tem claro quantos candidatos pretendem lançar em junho, data das convenções partidárias. "Devemos ter uns 10 candidatos a deputado estadual e três para federal.

Queremos partir nos dois níveis e estamos abertos ao entendimento, com candidato próprio ou não", justificou Castro, presidente regional do partido. O partido possui atualmente a maior bancada na Assembléia, com sete parlamentares.

O deputado federal Elizeu Aguiar (PTB) afirma que o PTB quer manter as duas vagas que o partido possui atualmente na Câmara Federal. "Mesmo uma vaga sendo de suplente, queremos efetivá-la", revela. Para federal, a sigla lançaria cinco nomes, e para estadual, 14 nomes.

"Precisamos discutir a chapa majoritária antes de fechar a proporcional, mas já tivemos uma reunião no partido, há cerca de um mês, para levantar os possíveis nomes que serão candidatos", pontua. No pleito passado, o PTB esteve junto com o PT , PSB, PC do B e PL. (S.B)



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