Passagem de ônibus será menor que R$ 3,40, afirma Fernando Haddad

Haddad disse que Prefeitura deve aumentar subsídio para conter alta.

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A nova tarifa dos ônibus municipais em São Paulo será menor que R$ 3,40 e vai valer a partir de 1º de junho, afirmou nesta terça-feira (21) o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Segundo ele, o valor exato ainda não foi definido.

Haddad admitiu que, para dar um aumento abaixo da inflação, vai ser preciso aumentar a verba destinada pela Prefeitura às empresas, o chamado "subsídio".

"Vai ser menos de R$ 3,40. Nós vamos fazer um esforço para ser o menor reajuste possível, apesar de a inflação acumulada ser da ordem de 15% (em dois anos), o que daria algo em torno de R$ 3,44", afirmou Haddad.

"Definido o adiamento (do aumento) e cumprido o acordo (com ministro da Fazenda), eu determinei que nós fizéssemos um esforço adcional para dar o menor reajuste possível neste ano. Ainda que nós tenhamos dois anos e meio de inflação acumulada, eu estou pedindo um esforço da área econômica para trazer essa tarifa para o menor valor possível. O que siginifca um maior subsídio", disse Haddad.

Em 2012, as empresas receberam cerca de R$ 1 bilhão em subsídios. Neste ano, com a estreia do Bilhete Único Mensal, já há previsão de que a Prefeitura invista mais R$ 400 milhões em subsídios. A administração municipal prepara a licitação do sistema: os atuais concessionários, que prestam serviços desde 2003, terão de submeter-se a nova seleção para assumir em julho.

De acordo com o prefeito, o aumento abaixo da inflação seria uma forma de colaborar com o país e com o poder de compra do trabalhador. Haddad também afirmou que conversa constantemente com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a questão tarifária e que estado e prefeitura estão alinhados.

No entanto, ele não garantiu que os valores de reajustes serão iguais. Segundo ele, a Prefeitrura tem defasagem maior porque o Metrô sofreu reajuste no ano passado.

Na semana passada, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que as tarifas do Metrô e dos trens também vão subir a partir de 1º de junho.

Alckmin e Haddad têm até 25 maio para enviar à Assembleia Legislativa e à Câmara Municipal, respectivamente, o valor do reajuste. Eles disseram que estudos estão sendo feitos para determinar a nova tarifa.

Previsão e adiamentos

A previsão de o reajuste ocorrer até o fim do primeiro semestre já havia sido informado pelo governador e pelo prefeito de São Paulo em abril. O aumento dos transportes públicos ocorria geralmente no início do ano. Desta vez, tanto Alckimin quanto Haddad optaram por adiar o reajuste a pedido do ministro da Fazenda, Guido Mantega, diante da alta da inflação.

?Meu compromisso com o governo federal em função da política de combate à inflação, com a qual eu concordo inteiramente, foi postergar o reajuste. Já faz dois anos e meio do último reajuste. Então, a Prefeitura vem suportando com subsídios um período muito longo, dois anos e meio, praticamente. Nós faremos o reajuste em junho conforme anunciado", afirmou Haddad em abril.

Alckmin também justificou adiar o aumento a pedido de Mantega. ?Normalmente o reajuste de trem e metrô é em fevereiro, a cada 12 meses. No sentido de colaborar e evitar a alta da inflação, nós também estamos cobrindo um subsídio importante, provavelmente também será em junho?, afirmou Alckmin no mês passado.



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